Alberto culpa cansaço e diz que Palmeiras não teve força para reagir

Técnico interino acredita que jogadores sentiram o desgaste físico na derrota para a Chapecoense, neste domingo, em Santa Catarina

O técnico interino Alberto Valentim reconheceu a má atuação do Palmeiras na derrota por 2 a 0 para a Chapecoense, neste domingo, em Santa Catarina, pelo Campeonato Brasileiro.



O treinador lamentou o cansaço e a pouca força do time para conseguir reagir ao placar desfavorável. Tiago Luis marcou no fim do primeiro tempo. No início do segundo, Dedé ampliou e acabou com a esperança de virada do Verdão.



– Até hoje, a marcação foi o forte do nosso time. Hoje, nós tomamos dois gols e isso fez com que não tivéssemos força pra reagir. É um time que tem que melhorar e, com certeza, faremos isso nas vitórias também. Mas não temos que mudar o desenho por causa de uma vitória fora de casa, que o outro time foi muito bom.



O comandante entende que faltou condicionamento físico aos jogadores no momento de tentar sufocar o adversário. Segundo ele, os atletas estão desgastados em virtude das partidas envolvendo Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil.



– Com essa sequência de jogos, principalmente na intensidade que estávamos jogando, foi o que determinou a nossa queda de rendimento. Na minha opinião o time sentiu fisicamente.



Confira a entrevista de Alberto Valentim:



Pontos perdidos



– São jogos difíceis. Não tem favoritismo. Lógico que tem aquela situação que um time estar melhor na tabela. Campeonato Brasileiro é isso, com jogos muito complicados.



Alterações para próxima rodada



– Acabou o jogo agora. Precisamos ver com o departamento médico depois e avaliar bem a condição física de todos os atletas.



Função com Gareca



– Meu papel vai ser importante com o Fernando (Miranda, auxiliar), com os preparadores físicos também. Eu falei depois da vitória contra o Figueirense que vamos tentar acelerar esse processo de conhecimento dele (Gareca). A parada da Copa vai facilitar. Eu e toda a comissão vamos tentar acelerar esse processo.



Contato com Gareca



– Ele gostou muito do time. São palavras dele: time muito aplicado, sabe marcar, procura jogar. Nós tivemos um almoço. Então, não pude ficar a tarde toda com ele. Ele gostou do que viu. Lógico que precisamos melhorar. Hoje, foi o time mesmo que não conseguiu jogar bem, pegou um adversário bem armado.



Interferência do novo técnico nos treinos



– Até o jogo contra o Grêmio, eu que comando o time, e não só nos jogos.

O que entregará para o argentino

– O time pode melhorar em todos os aspectos, na parte defensiva, na bola de bola, procurar finalizar mais vezes ao gol. Precisamos de um elenco forte para melhorar o rendimento.



Diferença de metodologia



– Nunca trabalhei com técnico argentino, só com europeus. Sei que é uma escola muito rica, de grandíssimos treinadores. Temos visto um exemplo, o Simeone com sucesso na Europa. E o Gareca vem para ajudar.