Títulos e fatos que marcaram a trajetória do Palmeiras

10/6/2014 15:36

Títulos e fatos que marcaram a trajetória do Palmeiras

Títulos e fatos que marcaram a trajetória do Palmeiras

Introdução



Não é qualquer clube que tem o privilégio de ter sido eleito “Campeão do Século 20”, dada a grande quantidade de títulos. A Sociedade Esportiva Palmeiras é uma das agremiações mais vitoriosas do país e montou alguns dos times mais fantásticos da história do futebol brasileiro. Além de muitas glórias, também soube se reerguer frente às maiores adversidades e se tornar ainda maior. Fundado por italianos em 1914, adotou o nome Palestra Itália, mas foi forçado a mudar de nome em 1942 e adotou a atual nomenclatura. Nada disso estancou a sede por vitórias e troféus. Conheça alguns dos momentos mais brilhantes do Verdão!







O primeiro título



O Palestra Itália disputou seu primeiro Campeonato Paulista em 1916. Desde então, se firmou como uma das principais equipes, ameaçando as potências da época – Corinthians e Paulistano. Faltava, porém, um título que o colocasse como um legítimo representante do Trio de Ferro. E essa conquista veio em 1920. Em um torneio com 10 equipes, o alviverde obteve uma campanha fantástica: 12 vitórias, dois empates e duas derrotas. Encerrou o torneio com o mesmo número de pontos que o Paulistano, o que forçou a realização de uma partida extra. E o Verdão venceu, por 2 a 1, levantando o caneco pela primeira vez.







O supertime dos anos 1930



Um dos melhores times que o Palmeiras já teve em toda a sua história surgiu no início dos anos 1930, quando o clube ainda se chamava Palestra Itália. Entre os grandes jogadores da época estavam o goleiro Nascimento, o centroavante Romeu e o zagueiro Junqueira, um dos três mitos a serem homenageados com um busto na sede do clube. Este escrete conquistou o único tricampeonato paulista obtido até hoje pelo alviverde, em 1932, 1933 e 1934. O time era tão eficiente que perdeu apenas duas partidas nas três campanhas. Para completar, no ano do bicampeonato faturou ainda o Torneio Rio-São Paulo, que era disputado pela primeira vez.







1942: Arrancada heroica e novo nome



Em 1942, o Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial, declarando guerra ao Eixo, formado pela Alemanha, Itália e Japão. O fato afetou o Palestra, que foi perseguido pelo governo brasileiro e pelo São Paulo Futebol Clube, que pretendia tomar o estádio alviverde. Para não fechar as portas e ter seu patrimônio cassado, a agremiação passou a se chamar Sociedade Esportiva Palmeiras. O novo nome surgiu na partida decisiva do Paulistão, contra o Tricolor. E veio o castigo: a vitória por 3 a 1 só não foi maior porque o adversário fugiu de campo após a marcação de um pênalti. A campanha ficou para a história como a Arrancada Heroica.







A Taça Rio



Em 1951, a Confederação Brasileira de Desportos promoveu a Taça Rio. Tratava-se de um campeonato reunindo os campeões paulista e carioca, além de representantes dos mais importantes campeonatos do mundo. Na prática, era o primeiro torneio internacional interclubes do mundo, uma espécie de Mundial, que contou inclusive com apoio da FIFA. Na primeira fase, o Palmeiras venceu o Nice, da França, e o Estrela Vermelha, da Iugoslávia, sendo derrotado pela Juventus. Na semifinal, o Verdão bateu a fortíssima equipe do Vasco da Gama e voltou a enfrentar os italianos na decisão. Dessa vez, não teve perdão: uma vitória e um empate garantiram o título.







A Academia e o primeiro título nacional



O Palmeiras montou um grande time no início da década de 60, que ficou conhecido como Academia. Foi essa equipe que conquistou o primeiro título nacional do clube: a Taça Brasil de 1960. O torneio reuniu os principais campeões estaduais do país, incluindo o Verdão, que no ano anterior vencera na final o todo poderoso Santos de Pelé. Com grandes craques como o lateral-direito Djalma Santos e os atacantes Julinho Botelho e Romeiro, a equipe conquistou o título de forma invicta, superando o Fortaleza na final, com uma goleada de 8 a 2. Era o início de uma nova fase de glórias.







A Segunda Academia



Se nos anos 1960 o Palmeiras era o único time que encarava de igual para igual o Santos de Pelé, na primeira metade dos anos 1970 não tinha pra ninguém. A segunda Academia reuniu alguns dos maiores craques que o clube já teve, como o goleiro Leão, o zagueiro Luiz Pereira e, principalmente, o meia Ademir da Guia, ídolo máximo do alviverde. Esse esquadrão conquistou três Campeonatos Paulistas, incluindo o de 1972, obtido de forma invicta. Neste mesmo ano, conquistou o Brasileirão e repetiu o feito na temporada seguinte. Vários troféus nacionais e internacionais foram conquistados por este grupo fantástico.







O fim da fila



Após décadas de glórias, o Palmeiras passou 16 anos sem conquistar ao menos o Campeonato Paulista. Esse período de privações iniciado em 1976 finalmente se extinguiu em 1993, quando o clube passou a contar com o amparo financeiro da Parmalat, uma multinacional italiana de laticínios. O Verdão trouxe o zagueiro Antônio Carlos, o lateral-esquerdo Roberto Carlos e o atacante Edmundo. Era um timaço, que já contava com o volante César Sampaio e o centroavante Evair. O título veio com uma campanha arrebatadora: 26 vitórias, seis empates e o mesmo número de derrotas. Na final, aplicou uma goleada no maior rival, o Corinthians: 4 a 0.







O time dos 100 gols



Em 1993 e 1994, o Palmeiras conquistou o bicampeonato paulista e brasileiro, uma sequência de títulos inédita no clube. Em 1995, o time passou por uma reformulação e passou em branco. Mas o quadro mudaria no ano seguinte. Contando com o lateral Cafu, os meias Djalminha e Rivaldo e os atacantes Luizão e Müller, o Verdão venceu o Campeonato Paulista com o melhor desempenho da era profissional, iniciada nos anos 1930. Foram 27 vitórias, dois empates e apenas uma derrota, um aproveitamento de 92,2% dos pontos disputados. A equipe ainda marcou 102 gols durante toda a competição, aplicando sonoras goleadas.







A Conquista da Libertadores



Em 1999, o Palmeiras finalmente conquistaria a Taça Libertadores da América, uma antiga obsessão. A equipe contava com dois craques de 1993, o centroavante Evair e o meia Zinho, mas tinha novos valores, como o armador Alex e o atacante Oséas. Com eles, o clube enfrentou partidas duras, mas conseguiu se superar sempre. Após classificar-se em segundo lugar na primeira fase, eliminou em seguida o Vasco, Corinthians, River Plate e os colombianos do Deportivo Cáli na grande decisão. Foi ainda neste campeonato que surgiu um dos maiores ídolos da história alviverde: o goleiro "São" Marcos, que fez defesas fantásticas.







Campeão nacional



Até 2012, o Palmeiras estava empatado com o Santos como as equipes com o maior número de títulos nacionais: 9 para cada lado. No entanto, o Verdão obteve neste ano seu décimo título e superou o rival. A campanha da Copa do Brasil daquele ano foi irretocável: foram oito vitórias, três empates e nenhuma derrota, garantindo o melhor ataque e a defesa mais eficiente do certame. A equipe contava com um time limitado, mas alguns nomes se sobressaíam, como o atacante Barcos e o volante Marcos Assunção. O time superou o Grêmio nas semifinais e venceu a decisão contra o Coritiba.



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