Votação por Leila no Conselho evidencia rusga Nobre x Galiotte: metade dos votos contrários veio da diretoria

8/3/2017 14:32

Votação por Leila no Conselho evidencia rusga Nobre x Galiotte: metade dos votos contrários veio da diretoria

Votação por Leila no Conselho evidencia rusga Nobre x Galiotte: metade dos votos contrários veio da diretoria

Leila Pereira foi confirmada como conselheira do Palmeiras na noite desta segunda-feira, após o Conselho Deliberativo aprovar sua eleição depois de ver a maioria absoluta dos membros do órgão dar o aval.



No entanto, o que chamou a atenção foram os nomes contrários à posse da dona da patrocinadora Crefisa. Afinal, entre os 33 nomes que assinaram a ata que não era a favor da posse, 16 são da atual diretoria.



Segundo membros da situação, todos eles são ligados ao ex-presidente Paulo Nobre, e votaram com ele, que era contra a eleição, mas não compareceu à votação.



O fato, por sinal, evidencia o racha entre o mandatário do ano passado e o atual, Mauricio Galiotte.



Essas pessoas contrárias na votação foram minoria em um universo de 228 conselheiros presentes. Entre os 16 membros da diretoria citados, três são os atuais vice-presidentes Genaro Marino Neto, Victor Fruges e José Carlos Tomaselli.



Já os demais votantes que estão ligados à diretoria da atual gestão, mas aliados de Nobre, são membros dos mais variados departamentos: Reginaldo Tripoli (assessorias especiais), Guilherme Pereira e Alexandre Zanotta (jurídico), Ricardo Galassi e Luiz Fronterotta (planejamento estratégico), Renato Alves (adjunto de recursos humanos), Marcelo Butenas (adjunto departamento sócio-desportivo). Domingos Ciarlariello (secretaria geral), Marcio D'Andrea (tesouraria), Augusto D'Alessio (arena), Mariano Barrela (acervo histórico e memória), José Antônio Rosário (interior) e Francisco Vituzzo (atendimentos internos).



Dos 33 que foram contra, apenas 25 tiveram seus votos válidos, mas todos registraram em ata seus desejos de oposição à confirmação de Leila como conselheira.



Procurada sobre o tema, a assessoria de imprensa do Palmeiras disse: que "a votação é um processo democrático. Cada conselheiro fez sua escolha da maneira que entendeu ser melhor".



Conselheiros da situação, por outro lado, entendem que o número de pessoas contrárias é irrelevante dentro do processo eleitoral do clube, pois o número de aliados de Nobre no clube é ínfimo, afinal, 30 pessoas podem ser considerado pouco em um universo de mais de 200 membros do Conselho. Isso, para eles, não representa um racha na situação.



Já membros da oposição defendem que Leila foi confirmada conselheira sem ter sequer apresentado um único documento que provasse sua associação ao clube há oito anos, como manda o estatuto. Para alguns mais críticos, o presidente Mauricio Galiotte e também o Conselho Deliberativo convalidaram um fato inexistente, com base em uma carta sem qualquer valor jurídico.



A rusga entre os ex-aliados começou pelo fato de Paulo Nobre ter segurado por nove meses o pedido de Leila para ser conselheira do clube, adiando a decisão para a última semana de seu mandato, bem quando Galiotte já estava eleito e para começar sua gestão no clube.



Dentro do clube, a atitude foi vista como uma traição ao então amigo Maurício Galiotte, que foi obrigado a lidar com a decisão quando já estava eleito. A avaliação é que Paulo não rejeitou o pedido na época recebida para não comprometer patrocínio e outros pontos que eram bons para ele.



Diante desse cenário, foi o presidente Mauricio Galiotte quem validou a candidatura de Leila Pereira ao Conselho Deliberativo. O fato, aliás, foi um dos motivos para o ex-presidente romper com seu sucessor.



No fim do ano passado, o então presidente Paulo Nobre tentou brecar a eleição de Leila como conselheira, mas o atual mandatário, Maurício Galiotte, referendou a validade da candidatura, com base em carta de Mustafá Contursi, que alega ter dado um título de sócia benemérita à empresária em 1996.



Em julho de 2015, Leila adquiriu um título de sócia remida familiar, enquanto em fevereiro do ano seguinte Mustafá, na condição de ex-presidente do executivo do Palmeiras, redigiu declaração informando que a data correta de admissão seria em 1996.



O estatuto prevê que o sócio tenha ao menos três anos de associação e manutenção de todas as suas obrigações em dia para votar nas assembleias, além de oito anos como sócio para pleitear posição no Conselho Deliberativo do Palmeiras.



Leila Pereira quis virar membro do órgão para poder, em um futuro próximo, tornar-se presidente do time alviverde.



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35784 visitas - Fonte: ESPN

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