Técnico pede calma com Vinicius, Alan e sub-17: Não são Neymar, Jesus...

17/3/2017 13:34

Técnico pede calma com Vinicius, Alan e sub-17: Não são Neymar, Jesus...

Com base de geração campeã invicta há dois anos no sub-15, Carlos Amadeu projeta ascensão até os profissionais como safra de Taffarel, Dunga, Jorginho e Bebeto

Técnico pede calma com Vinicius, Alan e sub-17: Não são Neymar, Jesus...

Carlos Amadeu técnico da seleção sub-17 (Foto: Raphael Zarko)



Ainda antes vitória por 3 a 0 sobre o time colombiano - na noite desta quinta-feira, em Rancagua, o Brasil sub-17 entrou classificado para o Mundial de outubro na Índia. A melhor campanha da competição sul-americana impressiona - são oito jogos, seis vitórias, dois empates, com 19 gols marcados (média de 2,3 por partida) e apenas três sofridos. Vinicius Junior é o maior destaque do time e artilheiro do Sul-Americano com sete gols em sete partidas. Mas a geração vai muito além do promissor jogador do Flamengo, cobiçado por grandes clubes europeus e observado por olheiros no Chile.



O baiano Carlos Amadeu pode dizer que vive em dois mundos neste momento. O técnico da seleção sub-17 não se cansa de elogiar seus atletas, de ressaltar a força do grupo, a evolução partida a partida e aponta para outros destaques, que não fique apenas no óbvio holofote em cima de Vinicius Junior. As atuações de Alan, camisa 10, também empolgam. O jogador do Palmeiras colocou Vinicius na cara do gol duas vezes e ainda bateu o escanteio para Alerrandro finalizar o placar no estádio El Teniente. Mas por outro lado Amadeu se preocupa também em frear a empolgação em cima desses meninos.



- O Vinicius, assim como todos outros atletas que temos aqui, é promissor. São apenas promissores. Nenhum deles é realidade. Não atuaram na equipe profissional dos seus clubes ainda. Não são Neymar, Gabriel Jesus... Calma! Temos que ter muita tranquilidade nessa hora - disse Amadeu, em entrevista ao GloboEsporte.com, após a vitória sobre a Colômbia.



Grupo formado desde o sub-15



O discurso Amadeu ecoa na palavra dos próprios garotos. Vinicius, Paulinho, Alan, Lincoln... todos garotos, quando questionados sobre a ascensão para os times profissionais de seus clubes, repetem: "não estou pensando nisso agora. Na hora certa vai acontecer". Mas nem mesmo o técnico da seleção consegue disfarçar a expectativa em ver essa geração chegar longe. Há dois anos sete dos atuais 11 titulares do time que joga o Sul-Americano no Chile foram campeões invictos do continente no sub-15. Deste grupo campeão há dois anos, 12 subiram de categoria e permanecem na seleção sub-17.



Nenhum deles é realidade. Não atuaram na equipe profissional dos seus clubes ainda. Não são Neymar, Gabriel Jesus... Calma!

Carlos Amadeu, técnico da seleção sub-17



Amadeu está na seleção sub-17 há dois anos. Ao lado, hoje, tem o auxiliar Guilherme Dalla Déa, técnico da maioria desses meninos no sub-15 há dois anos. Eles lembram que o maior desafio é justamente criar condições, gerar evolução, para que essa garotada continue subindo de categoria. E aposta alto: a base do grupo pode repetir a do tetracampeonato de 1994.



- A última geração que chegou em grande quantidade no profissional foi a de Dunga, Jorginho, Bebeto, Giovani, Gilmar, Taffarel... Série de jogadores de muita qualidade que subiram juntos. A gente espera que essa geração represente esse retorno e esse resgate de futebol brasileiro, com pitada de futebol atual. Com a dinâmica de jogo, a compactação, a intensidade de jogo, nível de concentração mais elavado possível - lembrou Amadeu.

Um novo camisa 10

Alan seleção sub-17 (Foto: Raphael Zarko)

Alanzinho e Vinícius cultivam parceria de gols desde o Sub-15 (Foto: Raphael Zarko)

Alan - chamado também de Alanzinho - tem apenas 1,62m e 59 kg. A dobradinha que o atleta faz com Vinicius Junior torna missão quase impossível dos adversários pará-los neste Sul-Americano. Na partida contra a Colômbia, além dos dois passes para gols, o garoto do Palmeiras deixou Vinicius na frente do goleiro colombiano outras vezes.

- Jogamos juntos desde o sub-15, fomos campeões sul-americanos sub-15 e a gente é bem entrosado de tanto tempo que joga junto, dos treinamentos - comentou o garoto do Palmeiras.



Amadeu lembra que o papel de Alan no Sul-Americano enfraquece o discurso de quem acha que o futebol brasileiro não revela mais jogadores de criação como antigamente. O treinador vê resultado na filosofia dos treinadores contratados ainda sob coordenação de Erasmo Damiani, ex-coordenador da base, demitido após o quinto lugar no Sul-Americano sub-20.



- Quando chegamos na CBF, toda equipe, liderada na época pelo Damiani, projetava a ascensão desses jovens. Ao invés de convocar muitos jogadores maturados, de muita força, mas que de desempenho duvidoso mais à frente, preferimos jogadores que talvez não tenham níveis de força para competir num Sul-Americano, num Mundial, mas mais talentosos. O grande desafio é levar o maior número de jogadores possíveis da sub-17 para a sub-20, da sub-20 para a olímpica e depois para o profissional - comentou Amadeu.



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