Contra o Tucumán, Palmeiras precisa entrar com a faca nos dentes

Quando a Luana me veio com a proposta de ‘tomar conta’ do blog dela, porque tiraria férias, logo de cara fiquei entusiasmado. Mas, conforme os dias foram passando, confesso que fiquei nervoso. É difícil substituir alguém (mesmo que só por 20 dias) que é tão aclamada pelo público como ela. Como a própria costuma dizer: "meu público é o melhor do mundo". E eu assino embaixo. Pois bem, vamos ao que interessa.



Sabe aquele jogo que tem cara de 0x0 porque nenhum dos times está fazendo esforço para o gol sair? Fiquei com essa impressão ao ver Chapecoense e Palmeiras. Jogamos com o time reserva, é verdade, e fomos derrotados por 1x0 em uma jogada de contra-ataque. Podia acontecer para qualquer lado, aconteceu para o lado deles. Mas não é por isso que não houve coisas boas a serem tiradas do jogo.



Já ouviram aquela história de que zagueiro bom é aquele que chuta a bola para onde o nariz aponta? Nosso estreante Juninho parece ser este tipo de jogador. Não que eu não ame o estilo de Mina (porque eu amo), mas é bom ver que temos um reserva bom, sério e que não tem medo de dar chutão. Ponto para Juninho. Michel Bastos também foi muito bem como lateral. Vai ser importante contar com o 'queridinho' da Luana em mais de uma função.



Mas, principalmente, a derrota para a Chapecoense matou aquele mito de que “Ah, o Palmeiras consegue levar esse campeonato com o time reserva!”. Vimos que isso não existe. Nunca existiu e não vai existir. O elenco é bom, é qualificado, mas não dá nem para sonhar em alguma coisa com o time reserva. Bom que isso já tenha ficado evidente na 2ª rodada. Não podemos dar um passo maior que a perna... não agora.



Uma das coisas que mais gosto no futebol é que ele é dinâmico. Jogamos mal sábado, mas já temos uma chance de mandar qualquer tipo de desconfiança para o espaço nesta quarta-feira. E precisamos fazer isso. Vamos receber o Atlético Tucumán com os dois pés na fase mata-mata da Libertadores. Sim, os dois pés. Só um desastre de escala monumental tira o Palmeiras da próxima fase.



Eu não sou um romântico da bola. Geralmente, 1x0 para mim está de bom tamanho. O que importa é a vitória. Não nesta quarta. Vamos enfrentar um Tucumán fraco, que passou perrengue na Argentina para nos derrotar mesmo estando com um homem a mais. Vamos vencer e convencer.



Vamos, acima de tudo, mostrar que as pessoas precisam, sim, ter medo do Palmeiras. Do time, dos jogadores e de nós. Libertadores é vencida não só no campo. Chegou a hora de mostrar que não seremos palhaços nem no campo, nem nas arquibancadas e nem nos bastidores.



Chegou a NOSSA VEZ!



PS: Até porque, se já estamos pensando na final da Champions para ver quem será o nosso adversário em Dubai, precisamos derrotar o Tucumán. Um passo de cada vez ;)