Um dos maiores ídolos da história do Palmeiras, Evair abriu suas histórias ao lançar o livro 'Evair, o matador', escrito com Renato de Sá. Além de investir na escrita, o ex-camisa 9 palmeirense também relembrou causos em um mini-documentário ao qual o UOL Esporte teve acesso. A decepção por não participar do tetra com a seleção brasileira e o peculiar jeito no qual se sagrou campeão da Copa Libertadores da América fazem parte das memórias do centroavante.
Evair foi expulso durante a final da Copa Libertadores de 1999, depois de converter de pênalti o primeiro gol palmeirense na partida contra o Deportivo Cali, da Colômbia. Ali, viveu uma situação inédita na carreira: ter noção do que ocorre em campo apenas pela reação da torcida nas arquibancadas do antigo Palestra Itália.
"A decisão foi para os pênaltis e eu batia também; de repente, não estava em campo. Fiquei jogado dentro do vestiário de um lado para o outro sem poder fazer nada. Jogado não...estava ajoelhado de um lado e do outro tinham uns padres. A gente só escutava a torcida vibrando quando era gol do Palmeiras; o barulho da arquibancada dizia se era gol ou não", contou o histórico centroavante palmeirense.
"Quando ficava em silêncio, era gol do adversário. Mas, teve uma hora que não pararam de vibrar, parecia que a arquibancada ia cair. Ali pude sentir que era campeão", acrescentou.
A entrevista, assim como o livro, não retrata apenas os momentos positivos da carreira do antigo centroavante. Evair tem duas grandes tristezas na carreira, uma pelo Palmeiras (a derrota para o Manchester United em 1999) e outra pela seleção brasileira. Não jogar a Copa de 1994 ainda dói.
"Foram momentos de extrema alegria e de extrema tristeza. O Palmeiras era bicampeão brasileiro e no ano anterior tínhamos quebrado jejum de títulos brasileiros. De repente, sou convocado para as eliminatórias e participo de todas as partidas, mas aí não sou chamado [para a Copa do Mundo de 1994]", resgatou Evair.
"Não senti tanto na época, pois estava tão feliz por ser campeão brasileiro e viver uma ótima fase – 1994 foi o ano em que mais fiz gols, 54. Faltava o Mundial. Era um momento tão importante na minha vida, seria um selo de dizer que também fui campeão pela seleção", relembrou.
Nas imagens, Evair também se emociona ao ouvir a narração do gol responsável por mudá-lo de conceito para o torcedor palmeirense – o pênalti convertido na decisão do Campeonato Paulista de 1993 contra o Corinthians, na qual o clube alviverde quebrou um jejum de 16 anos sem títulos.
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