1 – Tomar três gols em casa, em meia hora, como dito acima, não faz parte da rotina do Palmeiras. Mas o raio que caiu na quarta-feira não deve ser visto como acidente e sim como alerta. Algo similar já aconteceu neste ano, não no Allianz, mas em Campinas contra a Ponte Preta, no Paulistão. Quase o mesmo no primeiro tempo contra o Peñarol, em Montevidéu. Tanto no Moisés Lucarelli quanto na última quarta, Edu Dracena e Zé Roberto foram escalados juntos pela esquerda da defesa. Uma temeridade. Já funcionou outras vezes, mas com dois veteranos ali o setor é um convite aos adversários. As laterais, aliás, são um problema claro na montagem do elenco, que tem Jean com problemas físicos, Fabiano e Mayke instáveis na direita, mesma situação de Egídio na esquerda. Escalar um zagueiro, Juninho, por ali deverá ser uma alternativa mais rotineira com Cuca.
2 – A reação contra o Cruzeiro deixa claro aos adversários do Palmeiras que o Allianz Parque é hostil. Com 28 jogos sem perder na arena e 30 como mandante, o clube já atingiu uma das maiores séries caseiras de sua centenária história. Se em algumas partidas há certa frieza na arena, em clássicos e jogos grandes isso passa longe. O estádio tem ajudado no grito a fazer a bola entrar e o torcedor deu exemplo contra o Cruzeiro ao receber o time com incentivos na volta do intervalo. Se 3 a 3, friamente, foi um placar ruim para um mata-mata com gol qualificado, sair de um 0 a 3 para o empate tem uma questão anímica importante para o time que precisa de mais pontos no Brasileirão e tem outra decisão, pela Libertadores, na quarta. Se ficou difícil na Copa do Brasil, o time mostrou brio e que não deverá se entregar fácil. Mas só isso não basta.
3 – O outro lado da moeda. O desempenho do Palmeiras até fim de junho não é convincente para quem espera por taças. Nem sempre os apagões defensivos serão superados com a força ofensiva. Cuca pegou um trabalho de Eduardo Baptista em andamento vai conseguindo fazer a equipe evoluir. Será que a ponto de brigar por um título? Mais uma vez ficou claro que Willian é melhor COM Borja e não no lugar de Borja, que saiu do banco de reservas com empenho e teve participação importante. Dá para ver que o colombiano está empenhado em tentar corresponder às expectativas. Dudu despertou após uma lesão que o afastou nas últimas semanas. Foi o Dudu de 2016, o Dudu que representa o torcedor em campo com entrega e não o Dudu “travado” do começo de 2017. É um alento. Por outro lado, ver Guerra sair com problema físico é preocupante. Joga demais, sem reposição no mesmo nível. Há peças a entrar e a voltar: Luan, Bruno Henrique, Felipe Melo, Moisés (possivelmente em setembro) e, quem sabe, Diego Souza. Vamos concordar que não faltam opções para Cuca fazer um time forte e menos instável.
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só foi Borja entra o time mudou mostrou muita raça e isso ai Borja o palmeirenses gosta de jogado assim jogou muito.
deveriam jogar tds os jogos que nem o segundo tempo não perderia para ninguém