Política, base, críticas e mercado: veja como foi a entrevista de Alexandre Mattos

14/7/2017 14:38

Política, base, críticas e mercado: veja como foi a entrevista de Alexandre Mattos

Diretor de futebol respondeu a críticas a seu trabalho e ao de Cuca, comentou sobre o momento de Borja e decretou que clube não fará novas contratações em 2017

 Política, base, críticas e mercado: veja como foi a entrevista de Alexandre Mattos

Quando a imprensa foi liberada para entrar na Academia de Futebol na manhã desta sexta-feira, uma mudança inesperada na programação do clube. No lugar de Cuca, que tradicionalmente fala com os jornalistas antes do fim de semana, o diretor de futebol, Alexandre Mattos, pediu a palavra e, por mais de uma hora, falou sobre os mais variados assuntos relacionados ao Palmeiras.





Depois deu um pronunciamento em defesa ao trabalho de Cuca, que vinha sendo questionado pelas últimas exibições da equipe no Brasileirão, na Copa do Brasil e na Libertadores. O dirigente foi questionado sobre o mercado, contratações, possíveis saídas, renovações para o ano que vem, categorias de base, presidente Maurício Galiotte, críticas, política... E respondeu sobre tudo.



Confira os principais trechos da entrevista coletiva de Mattos:



Pronunciamento sobre Cuca


– Pedi para a assessoria deixar o Cuca cuidar do campo, para vir exatamente falar sobre ele. Porque de quarta, depois do jogo, até hoje, começaram a se fazer o processo que conhecemos no Brasil: perde um jogo, todo amor e respeito pelo profissional acaba. Se a gente não mudar isso não vamos entender nunca o 7 a 1. O Cuca, na minha opinião, é o melhor treinador brasileiro da atualidade. Um treinador que não mudou seu jeito de ser. O Cuca não inventou, ele é criativo. E é essa criatividade que tornou ele um dos melhores. Falar que ele está inventando porque Róger Guedes foi para lateral, é para não refletir. O Atlético-MG foi campeão da Libertadores com o Leonardo Silva jogando de centroavante, fazendo gol de cabeça aos 45 minutos do segundo tempo. O Cuca tem nosso respeito. O Cuca, como todos, erra também. Mas o acerto, o índice de acerto é impressionante. Tem a nossa confiança. Ano passado teve muito isso, falaram que tinha problema de relacionamento, mas é zero. Óbvio que o dia a dia, ainda mais perdendo, é diferente. Mas posso afirmar ao torcedor, nós temos nossas convicções, sabemos onde queremos chegar. Ninguém no Palmeiras disse que íamos ganhar tudo. Isso partiu dos investimentos sérios que o Palmeiras vem fazendo, e investe porque pode, sem fazer loucura. A partir do momento que se cria essa expectativa, que não foi feita pelo Palmeiras, vem a cobrança de que precisamos ganhar tudo. É muito difícil um clube ganhar tudo. É hora de passarmos para o torcedor a seriedade do projeto. É só voltar um pouquinho, lembrar qual era o sofrimento e entender o momento do Palmeiras. O clube vem evoluindo. Mais uma vez, estamos junto com o Cuca na caminhada de ajuste de clube. Não adianta eu vir aqui falar que não tem tempo para treinar, vocês sabem. Desde que o Cuca chegou, ele não treinou a equipe ideal do Palmeiras em nenhum momento de sua chegada. Sabemos da dificuldade principal de encontrar o time ideal. Ele é, e sempre foi, criativo. Quando se fecha o portão, é o momento que ele pega o Róger Guedes para mostrar situações para surpreender o adversário. O Cuca é o mesmo campeão brasileiro, que foi ovacionado. Vamos fazer todo o possível, e se precisar mais do que isso, para que o Cuca fique.



Parcela de culpa dos jogadores na fase

– A decepção vem se não tivesse compromisso, se tivesse na noite ou faltando em treino. Aí era comigo. Eu sou parceiro, mas cobro bastante. Momentos da vida, todos temos momentos de altos e baixo. O mais difícil é se manter no topo o tempo inteiro. O que precisamos entender é que esse elenco, falado por vocês, seria o melhor... Eu não considero, considero um dos bons. O que vai prevalecer sempre no futebol é o coletivo. Se isso aqui fosse tênis, talvez seríamos os melhores. E esse coletivo, desde dezembro, quando o Cuca não pôde ficar, tivemos que optar um treinador com ideias novas, porém houve uma quebra de ideias. Tivemos que resgatar o Cuca sem tempo pra treinar, com jogadores diferentes, tivemos lesões, outros jogadores vieram. Isso tudo são fatores. Eu sei que o que vale é 'ganhou, tá tudo certo'. Ano passado fomos campeões e fomos elogiados, éramos os melhores. Todo mundo que está aqui é da minha responsabilidade, eu assumo ela. As glórias, que foram algumas, não só de títulos, mas também de quebra de tabus. O resgate da dignidade do palmeirense, essa sim foi a grande conquista. Eu me recordo da chegada do Dudu, a assessoria me disse que os caras estavam achando que era trote. Temos que entender que as coisas não são para ontem. O Palmeiras ressurgiu muito forte, e quando você radicaliza, claro que têm erros.



A mudança no elenco isso foi um problema?

– Absolutamente não, não modificamos o time e elenco, que são coisas distintas, modificamos a disposição. O Cuca até disse que ela é melhor agora. Era muito simples pensar no agora, mas o Palmeiras está pensando no futuro. Por isso que fizemos o centro de excelência, contratamos jovens jogadores. Era simples pensar no agora, ganhar algo e tá tudo certo. Não posso acreditar que melhorar o elenco significa estar errado. O Cuca saiu, não fez pré-temporada. Quem está destoando é quem veio lá de trás, quem teve esse tempo pra treinar, e o Cuca não treinou. Perdemos dois, três jogadores. O Gabriel (Jesus) teve que ir. Mas sem a possibilidade de treino, o treino vira o jogo. Treinamento não existiu no Palmeiras, o treinamento é o descanso. Vamos ter que conviver com isso, e ter a competência de passar por cima disso.



Mais contratações para 2017

– Não vamos mais contratar esse ano. Deyverson foi a última. Era uma necessidade numérica. Saíram quatro, vieram dois. O Borja tem seleção, o Willian tem muitos jogos, a gente necessitava mais um jogador. O volante foi uma situação atípica. Quando veio uma dificuldade no joelho do Jean. Vamos ter cuidado com o Moisés, não acredito que o médico libere ele antes dos seis meses.



Sobre o desempenho de Borja

– O Borja, eu vejo as críticas. Ele era uma unanimidade, da imprensa, torcidas e até jogadores, eu nunca vi jogadores me pedirem para contratar um jogador. Escolhido o rei da América. Tem que dar tempo ao tempo. O Cuca tá começando a entender a maneira que pode usar o Borja, mas isso nos jogos. Ele vem evoluindo. Tem gente que fala que contratamos ele por seis meses, mas pegamos vídeos e mais vídeos dele na Itália, México. Quantos jogadores já vimos que dependem da adaptação, isso faz parte. Essa adaptação para uns é mais fácil porque o estilo do time ajuda. O Borja é um finalizador com explosão muscular. Nosso estilo era mais pressão. Lá em Guayaquil, o Borja não teve oportunidade de finalizar. A gente exige que ele se entregue, e ele faz isso. Não vamos massacrar o cara. O Borja era inviável, conseguimos trazer, nossos patrocinadores ajudaram. Tem que fazer acontecer.





Borja foi tema da entrevista coletiva de Alexandre Mattos (Foto: Ag. Palmeiras/Divulgação)



Deyverson

– Quando o Cuca chegou ele me pediu: "Tem dois jogadores para trazer para mim, o Richarlison e o Deyverson". Desde que ele chegou eu venho tratando com o Deyverson. Conseguimos buscar um destaque da Europa para cá. Tem uma característica mais que o Cuca gosta. Pode jogar junto com o Borja.



Mais sobre Cuca

– O Cuca é um estrategista. Ele é criativo, e eu quero ele assim. O dia que ele parar de ser assim, não quero ele mais comigo. Ele tem que dormir aqui, ele gosta, esse é o Cuca.



Dificuldade de achar o time ideal em 2017

– Já disse, e vou repetir. A gente sabe que as discussões no futebol hoje são resultado e contratação. A gente tem que analisar o todo. O Cuca saiu em dezembro, por problema particular, e isso quebrou. O Eduardo é o outro estilo. Nessa quebra tivemos um prejuízo. O Cuca chega, não tem tempo para treinar. Ele ontem falou comigo sobre uma coisa do Guerra, que ele conheceu contra o Corinthians. Damos total respaldo para que ele resolva isso o mais rápido possível. Não temos a obrigação de ser campeões, mas sim de honrar a camisa do Palmeiras, dar o nosso melhor. O dia que eu não tiver fazendo o meu melhor, não vou mais trabalhar com futebol. Vamos continuar nessa caminhada. Ninguém vai morrer, o Palmeiras não vai acabar se não ganhar nada. O Palmeiras será, em 2018, 2019 e 2020 bastante competitivo. Eu não dormi até hoje, porque não conseguimos ajustar o time. Eu te afirmo que o Cuca também não está dormindo tentando encontrar isso. Vamos ter que encontrar isso nos jogos. Isso que vai acontecer. Mas como é gostoso ver pressão da mídia, de torcida, me falaram que vai ter manifestação, porque o Palmeiras não é campeão brasileiro. Há pouco tempo era pressão para não cair. Hoje, se o Palmeiras não for campeão, o mundo acaba. Isso significa que estamos no caminho certo.



Campeonato Brasileiro

– O Brasileirão está acontecendo equilibrado, todo mundo, do Grêmio para baixo, está ali. O Palmeiras está no bolo. Com 13 rodadas, tudo é aberto. Mas existe o Corinthians. Eu vi uma matéria, falar do Corinthians, aula no Palmeiras, até concordo, mas uma vez na história. Tem algum campeonato no mundo que o Bayern de Munique, Real Madrid, tem esse desempenho? Não lembro. A gente aplaude. Em 2015 (o Corinthians) foi campeão brasileiro, em 2016 vendeu todo mundo e pediram o impeachment do Roberto. Tem que ter calma, aqui é a mesma coisa. Se o Corinthians não oscilar, vai ter um campeonato, e vai ter o Corinthians.



Silêncio após o Dérbi

– Para ser bem sincero, primeiro, a dor é compartilhada. Eu, como gestor, posso afirmar que a maior dor de todas está no meu coração. Eu estou no esporte, coloco muita emoção e intensidade nisso aqui. Sinceramente, não teve nenhum tipo de conversa sobre isso. Acho que é a tristeza grande mesmo. Deixar claro que não tem covarde aqui, muito pelo contrário. Quando eles erram, eu que erro junto deles. Disse isso para eles. Bom que teve a tristeza profundo, já vi times que não sentem isso. Vão continuar dando entrevista, explicando o que tiver que explicar e falando com o seu torcedor.



Sobre manifestação da torcida e críticas

– Da mesma maneira que apoiaram, agora querem cobrar, de forma pacífica tem o diretor de fazer o que quiser. Hoje de manhã conversei com o presidente sobre diversos assuntos. Ele disse só que ninguém vai falar. Quer cobrar, pode cobrar, não tem problema nenhum. Da mesma maneira que vamos lá fora quando eles tão soltando foguete. Manifestação a gente encara e entende.



Bate-boca com torcedores na arena após o clássico

– A crítica é super tranquilo. Eu escuto, perdendo, ganhando ou empatando. Agora, quando começa a ofensa de pessoal. De gestos, engraçadinhos, dois, três, que vão xingar. Desculpa, se eu chegar para você e falar que o texto que você escreveu, falar que você errou, se vai falar obrigado. Mas se eu chegar te chamando de ladrão, você vai me dar um tapa na cara ou me processar. O torcedor, infelizmente tem essa cultura, que se eu paguei o ingresso eu posso tudo. Pode até um limite. Não pode invadir o campo, quebrar cadeira, ofender... Vi que o presidente do Flamengo mandou uma banana, está no STJD. Mas alguém foi lá ver o porque dele ter feito isso. Aqui é ser humano, não é máquina. O que tem é um respeito mútuo impressionante com o torcedor. Eu trato o Palmeiras como maior do mundo. Assim como tratei os outros clubes que trabalhei. Eu lembro dos 3 a 0 do Cruzeiro e a torcida apoiando. Esse jogo agora, a torcida ainda tava cantando, tentando apoiar. Quando tem dois, três engraçadinhos, tentando ofender, isso aí temos que eliminar. Mas não tem bate-boca, nem nada.



Frustração

– Não tenha dúvida. Estamos nas oitavas da Libertadores, nas quartas da Copa do Brasil e o Brasileiro normal. Sabíamos que teríamos dificuldades. Até porque o Palmeiras virou foco. Tem duas análises disso. A de resultado, que é a que interessa para maioria, estamos perdendo mais do que deveríamos. E tem a da gestão. Quando você pega o balanço do Palmeiras, falam que a gente gasta muito, mas eu chamo isso de investimento. Investimos para ter retorno, e está tendo. Dessa receita, 56% foi gasto no departamento de futebol do Palmeiras. O projeto do Palmeiras é o ideal para um clube no Brasil. Estamos com salário em dia, não antecipar receita e pagar dívida. Deus iluminou e vieram dois títulos nacionais (Copa Brasil 2015 e Brasileiro 2016). Estamos conseguindo fazer isso tudo ao mesmo tempo. Agora, a bola não entrou, está tudo errado? Não é assim. Se formos entrar nessa pilha começamos a entender o 7 a 1. O Palmeiras está com o seu projeto e não vai abrir mão dele.





Mattos também defendeu o trabalho de Cuca nesta sexta (Foto: Tossiro Neto)



Política e críticas do ex-presidente Mustafá Contursi

– Política eu não entro. Sinceramente, também não vi crítica com o meu nome. Primeiro, um respeito pela figura que representa o Mustafá, tenho um respeito enorme.



Planejamento

– O Palmeiras em 2015 tinha 90 jogadores, destes 90, nove ou 10 estavam no elenco principal e iriam permanecer com a gente. Hoje, temos 66 jogadores, destes, 31 estão aqui, os outros, o Palmeiras paga mensalmente R$ 800 mil. São coisas que para o torcedor, sinceramente, não tem relevância na hora que perde o jogo. Mas isso mostra que tem comando. O Palmeiras saiu de R$ 2 milhões, para R$ 800 mil. A ideia é de que em dois anos isso abaixe, ou não exista. Os jogadores que queremos bagagem, Allione, Victor Luis, e outros, estes vão voltar. Ou até podem servir para uma futura negociação.



Sobre as laterais

– Voltamos um pouco para o Cuca. O Juninho foi contratado como zagueiro e lateral. Não é invenção. É uma opção mais defensiva de um lateral esquerdo. Temos a opção ofensiva, que é o Egídio. Temos o Zé Roberto, que pode marcar mais por dentro. E ainda tem o Michel Bastos que pode jogar ali. Se, com esses quatros jogadores, o Palmeiras for buscar, aí passa ser insanidade. Se eles não estão em um momento bom, temos que passar confiança. Confiamos na comissão técnica e nos jogadores. A lateral direita é idem. Jean, que é volante, foi eleito o melhor lateral-direito ano passado. Para você ver a carência da posição no Brasil, um volante de origem ganhar. Mayke está crescendo e evoluindo. Temos ainda o Tchê Tchê, o Cuca já colocou ele pela criatividade. E ainda temos o Fabiano, uma opção defensiva. Se olhar, temos até exagerado. Temos que passar confiança. Aí ano que vem é outra avaliação.



Saída de jogadores para o exterior

– Quando você fala de janela, é importante dizer que o Palmeiras não era aquele clube que os grandes da Europa olhavam. No Palmeiras, não tinha no mercado essa visão. O Paulo Nobre me dizia que via os rivais vendendo os jogadores. Hoje, temos campo aberto com a maioria dos grandes clubes da Europa. Isso não acontecia. O pedido de camarote para clubes como Barcelona, Bayern de Munique e muitos outros. O Barcelona virou irmão, temos que agradecer publicamente, de novo, pelo caso do Deyverson. O Levante (clube detentor dos direitos do atleta, que estava emprestado ao Alavés) estava dando para trás, e o Barcelona ligou para eles dizendo que conhecia o Palmeiras. Hoje, os jogadores do Palmeiras são valorizados, tem muita sondagem e algumas propostas oficias que a gente enxerga como não. Não tem necessidade financeira. Você vende por isso, por estar acabando o contrato ou se o cara está louco. Hoje, não pensamos em saída de ninguém. Sinceramente, me ligam e eu nem escuto. Se chegar uma situação de irresponsabilidade, tantos milhões de euros, para um jogador que o preço seria outro, vamos pensar. Como aconteceu com o Vitor Hugo aí era uma irresponsabilidade com o jogador e com o clube.



Renovação de contrato de Fernando Prass

– Prass é assim. Estamos muito focados em ganhar os jogos. Já falei para ele, tudo tem seu tempo. O tempo agora é de ajustar o time, isso que temos que fazer. Por isso não vamos conversar, e não só com ele.



Diretor estatutário e críticas

– Quando você fala de conselheiros, quantos tem o Palmeiras? 300. Será que são conselheiros que tem 40 anos, pega, liga para blogueiro. Não sou eu que tenho que responder, mas sim o Presidente. Ele disse que não tem necessidade. São dois ou três que ligam para blogueiro, que a gente conhece.



Demissão de Altamiro Bottino, coordenador científico

– Excelente profissional. Foi fundamental na construção do que temos aqui dentro. Ele cumpriu o papel e o ciclo dele. O Palmeiras não tem luxo aqui dentro. Aí entra a minha responsabilidade de ter os melhores. Mas que eles trabalhem e tenham suas funções claras. O Altamiro cumpriu sua função aqui. Se algum momento a gente detectar que a saída dele foi errada, ele volta. Tomara que ele já esteja empregado.



Categorias de base

– O que era a categoria de base no Palmeiras? No final de 2014 era muito cobrado para mudar seu profissional. Fui contratado para isso, radicalizar o negócio todo. A categoria de base, se o profissional, que é o carro chefe, onde todo mundo coloca os olhos, já estava complicado, imagina a base. O torcedor pode ter certeza, que o que se faz no profissional, é feito na base. O Palmeiras está buscando os melhores jogadores da base. O Sub-15 e 17 do Palmeiras é muito forte. Nessas, o Palmeiras está muito agressivo, nos jogadores e nos profissionais. E eu vou provar isso, em 2016 o Palmeiras foi o clube que mais teve convocados na seleção de base. Esse ano também já é o que mais cede. O Palmeiras tem uns 10 funcionários que são solicitados pela CBF para as categorias de base.



Ausência do presidente Maurício Galiotte

– O fato do Maurício não estar aqui, parece que ele tem seis meses de Palmeiras. Primeiro, ele tem um compromisso em Barcelona para resolver umas questões. Segundo, é uma situação marcada a longa data. Terceiro, nos últimos quatro anos ele foi um vice-presidente atuante na gestão do Paulo Nobre, foram anos desgastantes. O Gabriel Jesus, que é ídolo mundial, ele foi fundamental. Porque ele ia pular o muro, ia para o São Paulo, nisso o Maurício foi fundamental. O Maurício trabalhou para caramba nesses quatro anos. Quando for críticas, lembra que ele participou disso tudo. Ele nos passa confiança e confia no que está aqui. Ele está como nós, tentando achar um caminho para achar o time ideal.



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Anderso e Paulo. se nós torcedores tiver passiencia e claro que vai dar certo .o que estraga e esses boca do burro vim pedir a saída do cuca . crítica os nossos jogadores .e querer saber mais que o nosso técnico.

O torcedor realmente tem que ter paciência, o trabalho está sendo bem feito é só lembrar do passado e a evolução que tivemos ,Mattos e o Cuca são excelentes profissionais ,força Verdao. ..

É isso ai Alexandre mitos

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