O timaço e a homenagem que fez Leão chorar

29/8/2017 15:12

O timaço e a homenagem que fez Leão chorar

 O timaço e a homenagem que fez Leão chorar

Ex-jogadores do Palmeiras recebem homenagem (foto: Thiago Salata)



Após 45 anos, Leão; Eurico, Luís Pereira, Alfredo Mostarda e Zeca; Dudu e Ademir da Guia; Edu Bala, Leivinha, César Maluco e Nei, além de Ronaldo, Polaco e Mário Motta, perfilaram-se como em 1972. Um time histórico que conquistou todos os cinco títulos que disputou naquele ano, entre eles o Brasileirão e um Paulistão invicto. A Segunda Academia reuniu-se novamente e recebeu aplausos dos palmeirenses, em homenagem feita pelo Palmeiras no jantar de 103 anos que o clube completou em 26 de agosto.



Quem tem história precisa valorizá-la. E o Palmeiras tem de sobra. Luís Pereira saiu da Espanha, onde vive, para reencontrar os amigos. Emerson Leão foi a uma festa de aniversário do clube pela primeira vez. Foi uma linda homenagem a ex-jogadores que montaram um dos melhores times da história do futebol. Os campeões de 1972 não seguraram a emoção. As lágrimas estavam nos olhos de muitos deles.



Nem Leão, figura que outras gerações se acostumaram a ver trabalhando como treinador do Palmeiras e dos três outros grandes de São Paulo, se conteve. O ex-goleiro foi o porta-voz do grupo em cima do palco, lembrou dos tempos em que ia de ônibus para o Palestra Itália, dos laços de amizade criados na Segunda Academia, brincou que Ademir da Guia, antes quietinho, agora fala sem parar. E chorou ao dizer que conheceu sua atual esposa, com a qual é casado há 41 anos, dentro do Palmeiras – ela é filha de uma ex-funcionária. Emerson Leão passa publicamente uma imagem de frieza. Sempre mais razão do que emoção. Convivi alguns meses com ele quando fui setorista do Palmeiras e, ele, treinador, em 2005/06. É difícil vê-lo emocionado, sempre falou de seu passado no clube com naturalidade, um certo desapego. Estar ao lado de esposa e de ex-companheiros numa homenagem foi algo que o “derrubou”.



Na era das informações instantâneas e das redes sociais, somos movidos pelo imediatismo. Nem vemos o tempo passar. As pessoas mal lembram o que fizeram na semana passada. Feitos são rapidamente esquecidos, ídolos muitas vezes não são reconhecidos na rua. Grandes profissionais são desvalorizados por, apenas, envelhecerem. É bom ver a história viva à sua frente. Os clubes precisam valorizar seus grandes ídolos em vida. Os mais novos devem se informar e entender melhor quem são aqueles que construíram a história de seu clube. Vale para o esporte, vale para o dia a dia. Seja no seu escritório, no seu prédio, na sua família. Os mais velhos sempre podem ensinar algo. E o tempo passa para todos.



Nasci em 1982. Não vi a Segunda Academia jogar. Mas desde pequeno ouço meu pai, José, falar das qualidades de cada um deles. O maior time que ele viu. Já li muito a respeito. Vídeos antigos podem mostrar a elegância de Ademir, o oportunismo de César e a habilidade de Leivinha. Vê-los reunidos me fez ter lembranças como se um dia eu tivesse visto aquele Palmeiras jogar in loco. Tudo o que já me contaram surgiu na memória quando eles se perfilaram no palco. História pura.



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19770 visitas - Fonte: LanceNet

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vc veem ne e nao pega como exemplo apos 45 anos ganhou 5 campeonatos em um ano.e nao tinha um elenco grande e as recuperacoes meficas que tem hje uma academis de primeiro mundo e meio time bichado

Desculpe mas o nosso amigo torcedor comete mais um equivoco.
O texto diz que foi a primeira vez que o Leão foi a uma festa de aniversário do clube , mas não diz se houveram outros convites que não foram aceitos.
Portanto está tirando conclusões do nada.
Agora : continuo respeitando opiniões contrárias , mesmo quando não concordo com elas.
Avanti Palmeiras !!!!

No pôste anterior, onde alguns colocaram que eu não era palmeirense por ter me referindo ao choro do leão como "choro de crocodilo", nunca foi pela sua qualidade técnica e postura profissional, que aliás, foi exemplar. Apenas me referi ao seu desapego, como também foi colocado aqui, e seu pouco entusiasmo ao se referir ao clube que o projetou. Até aqui foi dito que foi a primeira vez que aceitou um convite do Palmeiras, aposto que devem ter sido vários mas ele, pelo visto, não deu muita importância. Não mudo minha opinião que tenho dele como uma pessoa arrogante mas não deixo de admirar o trabalho que fez pelo Palmeiras. Vida que segue...

Eu também tive o prazer de ver esse time jogar e sempre falo para os meus amigos mais novos que hoje são muitos desses jogadores de craque não conhece o que é um craque até 1974 estava no Morumbi quando fomos campeões Paulista em cima do Corinthians gols de Ronaldo em 72 era coisa mais linda que a gente podia ver ver esse time entrar em campo e jogar o futebol

vi o vídeo da festa o meu palestra sempre pioneiro coisa linda

As vezes discordo de algumas matérias aqui publicadas.
Mas hoje concordo 100% com o autor da matéria.
Eu tive o prazer de ver este time de 1972 jogar no antigo Palestra Itália , o nosso jardim suspenso.
Ontem vi a transmissão da festa de aniversário pela TV PALMEIRAS , e também me emocionei.
Parabéns para o autor desta belíssima matéria.
Avanti Palmeiras !!!!

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