Willian entende pressão e comemora fase "espetacular" no Verdão

1/9/2017 08:20

Willian entende pressão e comemora fase "espetacular" no Verdão

Com camisa alviverde, atacante já tem segunda melhor marca de gols na carreira

Willian entende pressão e comemora fase

Se as contratações de Borja e Deyverson tinham, na prática, o objetivo de preencher a vaga de homem-gol do Palmeiras em 2017 após a saída de Gabriel Jesus, coube a um reforço menos badalado e com características um pouco diferentes assumir a função de artilheiro na temporada. Com os dois gols no clássico do último domingo, na vitória por 4 a 2 sobre o São Paulo, Willian inicia setembro com 15 gols.







Os números surpreendem até mesmo o atacante, que não vivia fase tão goleadora desde 2010, quando ainda defendia o Figueirense na Série B do Campeonato Brasileiro. Na equipe catarinense, ele balançou as redes 25 vezes na temporada, despertando o interesse do Corinthians.



No hoje rival, registrou os mesmos 15 gols marcados pelo Palmeiras, mas durante um ano e meio. No Cruzeiro, de onde veio em janeiro, colecionou boas atuações e títulos importantes, mas registros individuais inferiores ao desempenho atual.



– Individualmente, meu momento é espetacular. Por tudo o que foi criado no início do ano, cheguei sabendo da dificuldade que encontraria aqui, pela concorrência tanto de quem joga mais fixo quanto de quem joga mais aberto. Sempre acreditei no meu trabalho e fico feliz em poder dar respaldo.



– Não é sempre que se corresponde à altura, até porque são muitos jogos, mas é um ano surpreendente. Tenho 80% dos jogos como titular, isso também era um dos meus objetivos, ser regular e participativo. Eu me cobro muito – disse o camisa 29, que voltou recentemente de lesão muscular, depois de cerca de um mês afastado dos gramados.



A pressão para ser o goleador da equipe nunca foi algo comum na vida do atacante. Jogador de bastante movimentação, ele sempre acabou visto mais como opção pelos lados do campo. Porém, no Cruzeiro, chegou a assumir de fato a camisa 9, o que aumentou a cobrança, ainda mais por conta de uma queda de rendimento.



– Em 2016, as coisas não aconteceram, e virou uma cobrança forte por eu ser essa referência. Eu realmente não era esse jogador de ficar parado esperando a bola. Sempre briguei, corri e marquei. Às vezes, muitos não reconhecem isso.



Com Eduardo Baptista e Cuca, Willian vem ganhando a disputa com Borja. No ano, ele já participou de 43 partidas, sendo 35 como titular. Das oito vezes em que começou um jogo no banco de reservas, foi aproveitado em todas elas. Além dos 15 gols, tem no currículo alviverde mais quatro assistências.







Desde a chegada de Deyverson, o Verdão tem jogado com o ex-jogador do Levante como referência. Contra o São Paulo, no último domingo, o treinador palmeirense optou por uma formação sem nomes de velocidade pelos lados de campo e priorizando o toque de bola. Foi assim que Willian voltou a ser decisivo.



– Quando eu jogo por fora, tenho característica de ser um cara de "um dois", de buscar o pivô com o centroavante, "toca e sai", chuta... Não sou de carregar tanto a bola, um pouco diferente do Dudu, que tem potencial de fintar um, dois ou três, deixar um cara na cara do gol ou finalizar – explicou.



– O que tem me ajudado é a participação sem a bola, jogando por dentro ou por fora, tenho essa característica que pode ser um pouco diferente. Eu consigo marcar e lá na frente vou procurar fazer o pivô com o centroavante, finalizar. Gosto de chegar na área. Sempre fui cobrado para isso, e hoje acredito nisso de estar próximo, porque a bola vai sobrar. Preciso estar atento para estar bem posicionado.



Com a pressão por gols voltando a ser uma realidade na carreira, Willian acredita que a experiência adquirida nos últimos anos o faz entender melhor o atual momento no Palmeiras.



– Estou vacinado sobre isso. Quando você consegue ter sequências de gols ou é o artilheiro do time, mas depois fica dois ou três jogos sem marcar, vai existir cobrança mesmo não sendo a referência. Tem de manter a cabeça no lugar, porque é natural.

Tem de ter essa ambição de finalizar, ter essa confiança, mas nunca ser egoísta e pensar em ser o destaque sozinho. O coletivo é o que vai nos tornar um grupo vitorioso – destacou o jogador.



Na quarta posição do Campeonato Brasileiro, com 36 pontos, o Palmeiras volta a campo somente no dia 9 de setembro, quando enfrenta o Atlético-MG, em Belo Horizonte, pela 23ª rodada.









8496 visitas - Fonte: Globo Esporte

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o Borja com menos oportunidades que keno e guerra esta empatado com eles, quero ver se não jogar como vai se adaptar.

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