Cobranças no Palmeiras atingem de jogadores ao presidente

10/11/2017 14:01

Cobranças no Palmeiras atingem de jogadores ao presidente

Cobranças no Palmeiras atingem de jogadores ao presidente

No final da noite da última quarta-feira, celulares de conselheiros do Palmeiras começaram a tocar freneticamente. Do outro lado da linha colegas de clube indignados coma derrota por 3 a 1 para o Vitória, sacramentada pouco antes em Salvador. As conversas madrugada adentro sinalizavam uma pressão em efeito dominó capaz de atingir jogadores, comissão técnica e dirigentes. Mostravam também como o clima no clube foi da euforia motivada pela esperança do título brasileiro à revolta em apenas dois jogos. O vento havia começado a mudar no revés no clássico de domingo vencido pelo Corinthians por 3 a 2.







A cúpula palmeirense, no entanto, minimiza no clima de cobrança. Acredita existir na verdade apenas uma movimentação política por parte de militantes do ex-presidente Mustafá Contursi, que tem pontos de divergência com a atual administração.



Em campo, Egídio, Juninho, Mayke e Erik viraram alvo de conselheiros de diferentes correntes políticas que pedem que eles não sejam mais escalados. Também há insatisfeitos com Dudu. Um deles passou a chamar o atacante de Pikachu da Água Branca. A junção do nome da criatura fictícia criada pela Nintendo com o bairro na vizinhança do Allianz Parque é uma maneira de protestar contra o jogador. A crítica é de que neste Brasileiro ele só estaria desequilibrando jogos contra adversários de menor expressão, preferencialmente em casa, não fazendo o mesmo em clássicos decisivos.



Se os atletas mal avaliados por conselheiros não deixam o time, a insatisfação passa a ser também com o técnico. Mas a bronca com a Alberto Valentim não é só por ele manter na equipe jogadores criticados. A lista é extensa. Os nove gols sofridos e oito marcados nas últimas quatro partidas viraram argumento para dizer que o treinador joga a equipe pra frente desordenadamente e expõe a defesa. O ex-auxiliar é ''cornetado'' por não conseguir arrumar o sistema defensivo e nem cobrir brechas deixadas por seus laterais.



Um dos principais motivos de descontentamento é a ausência de Felipe Melo entre os titulares. Os críticos do substituto de Cuca ainda lamentam o fato de o volante não ter jogado em Itaquera. Argumentam que o clássico é pra jogadores cascudos como ele. O meio-campista também é usado para sustentar a tese de que Valentim não fez mudanças radicais após a saída de seu ex-chefe para buscar uma melhora acentuada de desempenho. Por tudo isso, os insatisfeitos fazem coro para que outro treinador seja contratado depois do final do Brasileirão.



E se o treinador não breca a repetição de erros do time e nem troca quem está mal logo a diretoria passa a ser responsabilizada. As duas últimas derrotas fizeram conselheiros que são antigos críticos de Alexandre Mattos, a maioria alinhada com Mustafá, retomar os ataques ao dirigente remunerado. O novo barulho acontece porque ele não estaria cobrando o técnico, apontando falhas e sugerindo mudanças.



E se o diretor remunerado não enquadra o treinador, as flechas atingem o presidente do clube. Maurício Precivalle Galiotte é criticado por supostamente não exigir que Mattos atue para corrigir a rota. O dirigente teria deixado, assim como Paulo Nobre, o funcionário ter muita autonomia. Isso se estende a contratações. Para os críticos, o poder aumentou pelo fato de ele estar entrosado com Leila Pereira e José Roberto Lamacchia, conselheiros e patrocinadores que ajudam o clube a investir em reforços.



Sob a argumentação de que é necessário alguém do clube supervisionado os profissionais do departamento de futebol, um grupo de conselheiros, liderados por ''mustafistas'', planeja pedir ao presidente que nomeie um conselheiro como diretor não remunerado. Além de fazer esse papel, ele seria os olhos e ouvidos de Galiotte junto à equipe.



Política



Integrantes da atual gestão minimizam as críticas. Atribuem, principalmente as feitas a Mattos e a Galiotte ao grupo de Mustafá. Avaliam que a pressão acontece porque o ex-dirigente estaria insatisfeito por não ter sugestões atendidas pelo presidente. Entre elas estariam o corte de profissionais considerados caros pelo veterano cartola. O ex-presidente nega que seja contra o profissionalização de todos os setores do clube defendida por Galiotte. Mas admite ser contra gastos que considera altos e ineficientes. Publicamente, já criticou a grande quantidade de jogadores contratados no início de cada temporada desde a chegada de Mattos.



Galiotte não dá sinais de se incomodar com a pressão. O discurso interno do dirigente é de que continuará tocando o plano de contar com profissionais especializados em cada área. Se a palavra for mantida, a demissão do diretor de futebol e a nomeação de um conselheiro para acompanhar seu trabalho estão descartadas.



O blog procurou falar com Mattos e Galiotte por meio da assessoria de imprensa do Palmeiras, mas não obteve resposta até a publicação deste post.



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2421 visitas - Fonte: Blog do Perrone

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Volta Paulo nobre

até uma semana atrás não tinha essa merda de cobrança, agora ninguém presta, torcida modinha, acho que estão querendo novamente Max, pardalzinho, Jorge preá, estão querendo mandar embora todo mundo e vai contratar quem? picachu do Vasco? todo mundo queria o Borja, Mattos foi lá e buscou, agora não presta, ficar só tacando pedra é fácil. Bom era quando estava lutando pra fugir do rebaixamento

Profissional... valiado pela custo é resultado! Isso infelizmente está totalmente desequilibrado...Palmeiras precisa reagir é ter uma conversa (cobrança) séria c/ o Sr. A. Matos, urgente é transparente p/ os Torcedores fiéis é sofrida!

Diretoria e comissão técnica ( incluindo o Mattos) n passam d uns malandros e Incompetentes e jogadores ( todos) 2 bando d MERCENÁRIOS....pente fino urgente....volta logo Paulo Nobre.

Não coloca conselheiro para diretor de futebol, tem que ser profissional não vamos voltar ao tempo.

Edu Dracena além desses outros pernas de pau, tinham que sumir do palmeiras

Rapaz se eu fosse presidente do palmeiras eu so contratava jogador com o salario de produtividade, se joagase bem ia ganha se nao ganhava porra nenhuma

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