No próprio dia do incidente, líderes das torcidas organizadas prestaram esclarecimentos para a Polícia Militar e também para o promotor Paulo Castilho.
Com a ajuda de fotos e vídeos, eles tentam identificar o culpado por um vidro estilhaçado. Na versão de elenco e comissão técnica, a depredação foi resultado de uma pedrada e atingiu jogadores e funcionários. Já os torcedores alegam que a janela foi quebrada por um tapa e não dão detalhes sobre quem se feriu.
"O caso será investigado pela Polícia Civil. Eles disseram que não conseguiram identificar quem bateu no vidro da van como torcedor da Mancha.
Já foi instaurado inquérito e com as imagens espero que um certo número de torcedores seja identificado para que eles possam ser processados e afastados das praças esportivas", explicou Castilho ao UOL Esporte.
Para as forças de segurança pública, os torcedores afirmaram que só atiraram "pamonha, pipoca e banana" contra o veículo e que nenhum desses objetos teria força o suficiente para quebrar um vidro. Os alimentos foram escolhidos para afirmar que a direção não tinha pulso e que os atletas "amarelaram".
Faz parte do acordo entre organizados e Ministério Público que os torcedores identifiquem os responsáveis por eventuais confusões para que a entidade não seja culpada por atos isolados. Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras, divulgou nota afirmando que quer um inquérito policial para apurar o caso, disse que não dá benefícios aos organizados e classificou a atitude como lamentável.
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