Dudu comemora o primeiro gol da partida (Foto: Marcos Ribolli)
O começo da partida entre Palmeiras e Botafogo, que terminou em 2 a 0 para o mandante, parecia reservar uma despedida feia para Zé Roberto. O zero a zero no placar evidenciou um primeiro tempo onde o Botafogo era intenso, não criava, e o Verdão não se achava em campo.
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Apesar do primeiro tempo pobre, o segundo foi à altura do "animal" ou "vovô-garoto", como preferir. O Verdão voltou ligado nas brechas da defesa botafoguense e, em duas delas marcou os dois gols da partidas – ambos pela direita. Depois disso, foi só administrar o placar.
Podemos resumir o confronto desta segunda-feira à noite em dois momentos:
Passes errados: ao todo foram 34 do Palmeiras
Keno: um gol e uma assistência
Primeiro tempo
O primeiro tempo que o novo técnico Roger Machado viu de um camarote da arena está longe do que ele quer para o Palmeiras. Com poucos pontos positivos para se destacar – movimentação de Borja e subida dos pontas –, o time parou na intensividade do Botafogo e não conseguiu fazer seu jogo coletivo.
A imagem abaixo mostra o principal ponto negativo e positivo do primeiro tempo. De ruim, ficou os erros de passes decisivos de Moisés, que estragou um bom contra-ataque. De bom, fica a movimentação de Borja, que conseguiu fazer o pivô para os dois pontas.
Palmeiras x Botafogo primeiro tempo (Foto: GloboEsporte.com)
Festival de passes errados
A primeira etapa do confronto não foi das mais bonitas de se ver. Os dois times abusaram dos passes errados. O Palmeiras errou 21, e o Botafogo 16. Quem mais errou no Verdão foi o atacante
Dudu – mas ele também foi quem mais procurou o jogo
Ao todo, foram 34 passes errados para o Palmeiras e 27 para o Botafogo. Basta apresentar estes números para entender que o jogo não fluiu de maneira perfeita – tanto que foi decidido na individualidade.
Segundo tempo
O Palmeiras voltou errando os mesmos passes, mas foi na qualidade do trio de ataque que abriu o placar. Em uma bela jogada de Keno, que achou Dudu do outro lado da área, o camisa 7 colocou para o fundo das redes.
No segundo gol da partida, decidiu o individualismo. No mesmo lado, o esquerdo, Keno foi para cima de Gilson e João Paulo, passou pelos dois e fez um golaço. Depois de ampliar, o time de Alberto Valentim começou a atuar nos contra-ataques, deixando o Botafogo mais com a bola.
Palmeiras começou a jogar mais pelo lado direito (Foto: GloboEsporte.com)
Coloca na direita
Alberto Valentim observou as brechas do Botafogo no primeiro tempo. Na segunda etapa, a maioria das jogadas aconteceram pelo lado direito do campo. O duelo era entre Keno e Gilson. No mano a mano, deu Palmeiras.
Moisés é 10?
Desde que voltou de lesão, o Moisés de 2016 ainda não apareceu. Mas isso não se deve ao fato dele ter se machuado, mas sim a mudança de posição. Depois de ter recebido a camisa 10 do Verdão, o meio-campista passou a ter um número maior de passes errados.
Cercado por muita marcação, ele domina de costas para a zaga, mas a tomada de decisão é muito lenta, ocasionando no erro de passe. Foram cinco passes errados na partida. Mas na posição que ele atua, errar o toque pode acabar com a jogada.
vou dizer algo que não gostaria: o Moisés não tem condições de ser titular.Para mim sobrecarrega o Tchê que tem que marcar e armar, porque o Moisés não faz nenhuma das duas. É um profissional dedicado, mas não dá. Um dos erros do palmeiras foi insistir em sua titularidade neste ano.
só colocar o veiga naga de tchê tchê que tudo melhora.
vou dizer algo que não gostaria: o Moisés não tem condições de ser titular.Para mim sobrecarrega o Tchê que tem que marcar e armar, porque o Moisés não faz nenhuma das duas. É um profissional dedicado, mas não dá. Um dos erros do palmeiras foi insistir em sua titularidade neste ano.
Com Lucas Lima e Moisés no meio vai ficar mais fácil e menos carregado para o Moisés.