Ferreyra viveu seu melhor momento no Vélez, com Gareca (Foto: Reuters)
O Palmeiras tem encontrado um grande empecilho na tentativa de contratar o atacante argentino Facundo Ferreyra, do Shakhtar Donetsk: a crise que vive a Ucrânia, na qual centenas de pessoas já morreram, inclusive com a queda de avião na última quinta-feira, com quase 300 pessoas a bordo.
A diretoria do Verdão já está em contato constante com os representantes do jogador. Eles são os responsáveis por tentar a liberação com o Shakhtar. O problema é que, por conta do grave momento que o país atravessa, os representantes de Ferreyra estão encontrando muitas dificuldades para conseguir tratar do assunto com a diretoria do clube.
Com a crise, muitos jogadores não querem voltar para a Ucrânia e buscam outras equipes - atualmente o time está em pré-temporada na Suíça. É o caso de Ferreyra. Por isso, os agentes tentam se comunicar com os dirigentes do Shakhtar, também para saber o que será feito com os atletas.
Ferreyra já deixou claro o desejo de atuar com a camisa do Verdão, embora tenha outras propostas, e até já comunicou os empresários disso. Ele vê como muito boa a oportunidade de voltar a trabalhar com Ricardo Gareca, com quem trabalhou no Vélez Sarsfield no melhor momento da carreira, entre 2012 e 2013.
No ano passado, o clube ucraniano pagou US$ 9 milhões (cerca de R$ 20 milhões na cotação atual) para contratar o atleta, que ainda tem quatro anos de contrato. Por isso, a intenção do Palmeiras é conseguir um empréstimo, algo que os agentes estão tentando com a diretoria do Shakhtar. O Verdão não tem condições de investir na compra dos direitos sobre o jogador. Em 21 jogos na última temporada, o atacante fez três gols.
A crise na Ucrânia começou no início deste ano com a decisão do governo de não se unir à União Europeia e se alinhar com a Rúsia, o que gerou divisão no país. Na sequência, a Crimeia optou por se separar da Ucrânia e ganhou apoio da Rússia, aumentando os conflitos na região.
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