Ao longo da temporada, muito se falou na irregularidade do time dentro de campo. Além dos problemas de relacionamento fora dele, é claro. É perfeitamente explicável tal tipo de comportamento se for feita uma análise a partir do comando alviverde nos últimos 12 meses. O plantel teve à sua frente Eduardo Baptista, Cuca e, no final, Alberto Valentim. Três diferentes estilos dentro e fora das quatro linhas. É consenso na diretoria que isso dificultou demais o processo de maturação do elenco como time.



Mas tal problema parece estar próximo de acabar. Ao trazer Roger Machado, cuja mentalidade de futebol se assemelha à de Alberto, os dirigentes viram a possibilidade de, de certa forma, manter um padrão na transição. A nova comissão técnica palmeirense inclusive já acenou que manterá diversos valores do antecessor, como por exemplo a rápida troca de passe, a permanência com a bola e a marcação por zona. Isso sem falar na famosa "linha alta" na defesa, que na ótica de Roger é uma boa ideia, só precisa de tempo para ser melhor implementada.



Com isso, o Palmeiras acredita que, diferentemente do ano anterior, começa o planejamento de 2018 em vantagem e de forma mais tranquila no que diz respeito à montagem do grupo e à escolha de estilos. É o primeiro passo para sair na frente.

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