Hoje técnico, Paulo Baier conta o dia que recusou proposta do São Paulo por promessa ao Palmeiras

30/1/2018 09:17

Hoje técnico, Paulo Baier conta o dia que recusou proposta do São Paulo por promessa ao Palmeiras

Atualmente com 43 anos, ex-meia vive primeira experiência como treinador comandando o Toledo Esporte Clube (PR). Baier fala sobre sua nova carreira em entrevista ao LANCE!

Hoje técnico, Paulo Baier conta o dia que recusou proposta do São Paulo por promessa ao Palmeiras

Segundo maior artilheiro da era dos pontos corridos no Brasileirão, com 106 gols, Paulo Baier pendurou aos chuteiras em 2016 (após 21 anos como jogador profissional) e hoje, aos 43 anos, é técnico do Toledo Esporte Clube, clube que disputa o Campeonato Paranaense. Baier vive sua primeira experiência como treinador e tem uma vitória, um empate e uma derrota pelo time.







O Toledo ocupa o 3º lugar no grupo B do 1º turno do Paranaense e está na briga por uma vaga na semi. Satisfeito com sua nova vida, Paulo Baier conversou com a reportagem do LANCE! e abriu o coração: detalhou os primeiros passos como técnico e contou histórias dos tempos como atleta - como uma proposta do São Paulo no fim de 2005, que acabou rejeitando.



Quando surgiu a ideia de virar treinador? - "Na realidade, quando eu saí do Atlético-PR, em 2013 (foto), já comecei a ter uma ideia de que iria seguir como treinador. Assim que parei, fiz alguns estágios e me preparei. No ano passado, surgiu um convite de um amigo em comum entre eu e o presidente do Toledo. Vim para Toledo, conversamos e ali já fechamos a situação para 2018".



Quais cursos você fez? - "Fiz o curso de treinador em Porto Alegre, para ter a carteira de técnico, e alguns estágios, como na Chapecoense. E fui falando muito com vários treinadores. Como jogador, sempre tive o perfil de ser uma liderança, de ser capitão, e esses motivos me fizeram pensar em ser técnico. Estou bem satisfeito como técnico. Devagarzinho vamos melhorando".



Em qual técnico você se espelha? - "Eu poderia falar vários que passaram pela minha carreira. O Tite, no Palmeiras (2006), foi fundamental. O Geninho, no Goiás (2005), um profissional que eu tenho uma grande admiração, e o Vagner Mancini, no Atlético-PR, (2013), técnico que tem uma leitura de jogo bacana. Esses três são minhas referências, mas eu poderia citar muitos outros".



Com qual técnico você fez estágio na Chapecoense? - "Foi com o Caio Júnior, duas semanas antes do acontecimento (na Colômbia). Fiquei uma semana na Chape e foi bem proveitoso. O Caio foi meu técnico em três clubes, eu tinha um carinho grande por ele. Era um cara bacana, honesto. Só tenho coisas boas para tirar dele. É um cara que vou levar para a minha vida como técnico".



Você pensou em prorrogar seu estágio para ir à final da Sul-Americana? - "Não pensei em prorrogar. O estágio já tinha acabado. Mas foram dias marcantes. Eu tinha uma amizade muito grande com o Cleber Santana. Ele passou no hotel para me buscar um dia. Fiquei conversando com ele, depois acompanhei o treino... O que aconteceu foi muito triste, chocante".



Você, que jogou até os 41 anos, procura passar aos jogadores a importância de se cuidar? - "Digo a eles a importância de aproveitar a carreira. Aos mais jovens, falo que é a chance de deixar a família bem, de se consolidar. Passo a mensagem de que tem que haver dedicação. Eles estão numa vitrine, num campeonato grande. Dedicação e vontade o jogador tem que ter e eu peço".



Qual é o objetivo no Campeonato Paranaense e quais são os planos para depois? - "Meu contrato vai até o final do campeonato. O primeiro objetivo nosso é permanecer na primeira divisão. E o que acontecer para a frente, se a gente conseguir uma vaga na Série D, será ótimo. Sobre o segundo semestre, ainda não penso nada. Penso no agora, em fazer uma boa campanha".



Você tem algum sonho especial para a carreira como técnico? - "O objetivo é sempre crescer, sempre evoluir. Acho que comecei no clube certo, no campeonato certo, que eu já conheço bem dos tempos como jogador. Acho que estou bem encaminhado na função de técnico agora, mas o futuro será passo a passo. Não adianta querer dar um passo maior do que a perna".



Você chegou a ter outras sondagens antes do Toledo? - "Tive outras situações sim, como o Panambi (da segunda divisão do Rio de Grande do Sul), que é um clube perto de Ijuí, mas não prosseguimos. Mas agora estou feliz aqui no Toledo pela oportunidade, pela estrutura boa, estádio para 12 mil pessoas. É uma cidade fantástica, com 130 mil habitantes. Estou satisfeito".



Quais clubes mais marcaram sua vida? - "O Atlético-PR é um deles, não dá para esconder isso, foram cinco anos ali. O Goiás (foto), onde fiquei quatro anos e tenho uma identificação forte. O Criciúma, onde tive três passagens que marcaram, e o Palmeiras, onde gostei muito de jogar".



Você acha que faltou algo para sua carreira como jogador? - "Não acho que faltou. Acho que era para ser isso mesmo. Agradeço a todos os clubes por onde passei. Acho que deixei um legado aí, por oito anos o maior artilheiro dos pontos corridos, só sendo superado pelo Fred. Consegui diversas vezes estar indicado em prêmios para os melhores da minha posição. Foi muito bom".



Teve alguma proposta que quase mudou o seu rumo no futebol? - "Teve, teve. Agora que eu parei, já posso falar (risos). Teve uma busca do São Paulo na época que eu estava indo para o Palmeiras, no fim de 2005. O São Paulo ofereceu a mesma situação, mas como eu tinha dado a minha palavra ao Palmeiras, e eu sou disso, de manter a palavra, então recusei essa proposta".



Para quem você tinha dado a palavra? - "Não me lembro ao certo, mas o compromisso estava firmado. Recusei a proposta do São Paulo e deixei, de repente, de ser tricampeão brasileiro, para seguir a minha linha, que é a linha correta, que era a palavra que eu tinha dado ao Palmeiras".



Você, nos últimos anos como jogador, foi alvo de diversos memes que brincavam com sua longevidade. O que achava disso? - "Levando para o lado da brincadeira, não tem problema algum. Lógico que, se fosse algo pessoal, ficaria chateado. Até hoje ainda sai um monte de coisas, mas eu dou risada e levo numa boa. Sendo uma brincadeira, não vejo problema".









7785 visitas - Fonte: LANCE!Net

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