A empresa alemã enfrentou dificuldades para igualar o que Topper e Puma ofereceram por conta de restrições de sua matriz, embora veja no clube paulista um de seus melhores vendedores de uniforme no mundo.



A Topper, aliás, estava praticamente descartada pelo clube no início do processo, mas voltou à pauta após mudar a sua proposta e apresentar aquela que tem o maior valor entre as três.



O departamento de marketing palmeirense, no entanto, analisa as condições ofertadas que vão além do aspecto financeiro. Projeto de marketing, distribuição de camisas e penetração de mercado são outros itens que também são levados em conta.



É justamente por isso, inclusive, que a Puma se mantém confiante na briga. Embora tenha uma proposta financeiramente menor do que a Topper, a marca alemã se apoia na sua tradição no mercado para mostrar ao Alviverde que poderá fazer a melhor parceria.



Outro atrativo seria um item de exclusividade no contrato entre as partes. A fornecedora não poderia assinar com nenhum outro brasileiro durante o período de patrocínio. O Palmeiras ainda seria tratado como time "global" dos alemães, ao lado de Milan e Olympique de Marselha.



A Puma também é a que tem a maior simpatia entre os torcedores. As redes sociais da multinacional foram invadidas pelos palmeirenses. Alguns aproveitaram o canal de contato até mesmo para enviar sugestões de novos uniformes.



O Palmeiras tem proposto um modelo baseado nos royalties. O clube quer ter um lucro bastante ligado à venda de seus uniformes, e não no rendimento fixo, como é o modelo mais tradicional.

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