Na última quarta-feira, logo depois do jogo com o Boca Juniors, os jogadores falaram na zona mista e se esquivaram do tema. A resposta da maioria foi que o pedido de anulação da partida com o Corinthians por suspeita de interferência externa é um problema da diretoria, e não do time. "Nosso papel é em campo e resolver o jogo. O resta a gente deixa para o jurídico, para o presidente. Nossa missão é trabalhar para fazer bons jogos", afirmou o atacante Dudu.
Na Academia de Futebol o cotidiano permanece tranquilo e alheio à movimentação nos bastidores. O Palmeiras abriu o conflito ao se declarar rompido com a FPF e depois divulgar um vídeo para tentar comprovar a interferência externa. A entidade devolveu os ataques com a devolução do camarote que mantinha no Allianz Parque.
Na sexta-feira, o técnico palmeirense Roger Machado disse não saber da existência do julgamento no dia 23, quando será avaliada toda a polêmica no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-SP), e garantiu que o elenco não se envolve mais com assuntos relativos ao clássico. "No dia a dia você remobiliza o elenco. O futebol nos permite a cada três dias mudar sua história. Agora, imagino como não é para um atleta olímpico, que espera quatro anos", analisou.
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