A oferta do Shandong foi de 10 milhões de euros (cerca de R$ 45 milhões) e pessoas próximas veem o atacante balançado com a nova procura. Em janeiro, o Palmeiras já disse "não" a uma quantia maior: 13 milhões de euros (na época R$ 51 milhões), do também chinês Changchun Yatai. Dois meses depois, o atacante recebeu um aumento e renovou até 2022.
Os direitos econômicos de Dudu são todos do Verdão - metade foi adquirida com aporte da Crefisa, de cerca de R$ 10 milhões. Em caso de uma venda, esta quantia deverá ser devolvida à patrocinadora - o lucro ficaria com o clube.
Os times chineses costumam oferecer salários bem altos (em janeiro, por exemplo, a proposta era de R$ 1,5 milhão por mês para ele), mas até agora Dudu foi convencido a permanecer. Pouco antes de renovar, o camisa 7 trocou de empresário, hoje André Cury, agente com bom trânsito na Europa e de ótima relação com o diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos.
Já saíram nesta janela de transferências: Daniel Fuzato (que iria embora gratuitamente em dezembro), João Pedro, Tchê Tchê, Fernando e Keno. Com os cinco, o clube arrecadou mais de R$ 90 milhões e agora conta com um elenco reduzido, de 28 atletas. Nicolás Freire foi contratado para a zaga, enquanto Vitinho e Gustavo Scarpa foram reintegrados.
Maurício Galiotte já avisou que não serão feitas loucuras para adquirir mais jogadores, e a intenção agora é manter os jogadores que estão à disposição de Roger Machado.