Na primeira passagem como técnico do Palmeiras, ele teve papel fundamental no título brasileiro de 2016. Com atletas como Jailson, Moisés e Dudu, findou um jejum de 22 anos sem a taça. Após 51 jogos (29 vitórias, 11 empates e 11 derrotas), porém, deixou o clube no fim do ano por questões pessoais.
Cuca não demorou para voltar ao Palmeiras, já que acabou recontratado para substituir Eduardo Baptista em maio de 2017. Ele tinha contrato até o fim de 2018, mas a nova empreitada, marcada por um desentendimento com o volante Felipe Melo, terminou em outubro após 34 jogos (16 vitórias, sete empates e 11 derrotas).
“Sinceramente, não sei (como vai ser a recepção na arena). Penso em ir lá e dar o melhor. Fiz tudo que pude pelo Palmeiras. Em 2016, o momento era ruim e viramos, conseguindo o título após 22 anos. Depois, não foi tão bom, mas fomos vice-campeões. Acho que não tem motivo para hostilidade. Só fiz o bem para o Palmeiras”, disse o técnico em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva.
Em sua breve passagem como atleta do clube alviverde, Cuca participou do vice-campeonato paulista de 1992 e, em plena fila, comemorou alguns de seus sete gols em 24 jogos simulando o gesto de colocar uma faixa de campeão, algo que enfim conseguiu ao ganhar o Campeonato Brasileiro de 2016.
Alexi Stival já defendeu a Sociedade Esportiva Palmeiras como atleta e treinador, mas a ligação com o clube é ainda mais antiga. Em sua infância, influenciado por dois tios, ele virou torcedor alviverde e vibrou com os gols de Leivinha, ídolo da Segunda Academia.
Ao fim de sua última passagem como técnico do Palmeiras, em um rápido pronunciamento na Academia de Futebol, Cuca já projetou a possibilidade de voltar ao clube. Neste sábado, no entanto, o treinador retornará ao Allianz Parque na condição de comandante do Santos.