Após longas tratativas, propostas, contrapropostas e muita especulação, o Palmeiras enfim sacramentou a chegada de Ricardo Goulart. O meia-atacante de 27 anos fechou por empréstimo de uma temporada, com passe fixado em 12 milhões de euros. Assim, Felipão ganhou mais uma opção técnica prestigiada para escalar seu sistema ofensivo, setor que vem gerando grande burburinho nas redes sociais por sua amplitude e qualidade, além de inúmeras tentativas de torcedores em prever como será a escalação titular.
Com tantas opções de qualidade, este exercício de previsão é altamente complexo, por inúmeros fatores: a condição física/clínica de cada jogador neste início de ano; o mistério de Felipão nas atividades e treinos táticos; o leque extenso de variações táticas que o comandante pode implementar; os cortes que ainda serão feitos no elenco; e a possibilidade de jogadores ainda serem negociados nesta janela. São muitas grandezas que devem permear esse debate de qual será o time titular do Palmeiras em 2019.
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Goulart ainda não está 100% fisicamente, isso é fato. O meia-atacante passou por uma cirurgia na cartilagem do joelho no dia 25 de outubro, e o prazo de recuperação previsto inicialmente varia entre quatro e seis meses. Seu retorno às atividades, portanto, pode ser em fevereiro ou em abril, mas há otimismo de que esteja apto para a estreia do Alviverde na Copa Libertadores, programada para a primeira semana de março.
Considerando sua recuperação clínica e a manutenção de todas as principais estrelas do atual elenco alviverde, qual é o espaço de Ricardo Goulart? Quando trabalhou com Felipão na China, o camisa 11 atuou pela faixa central do campo, infiltrando e pisando bastante na área adversária, por atrás do centroavante. Muitos palmeirenses sonham em vê-lo na referência do ataque, assumindo olugar de Borja/Deyverson, mas este é um arranjo totalmente remoto. Por não ser um atleta que se destaca pela velocidade, Goulart também não chega com a função primária de atuar como ponta.
Neste cenário, é bastante possível que Felipão o utilize como armador, fechando o meio-campo com Bruno Henrique e Felipe Melo. Sua competição, portanto, seria com Moisés, Lucas Lima, Raphael Veiga e Zé Rafael, nomes que atuam por essa faixa. Abertos pelos lados, Dudu, Felipe Pires e Carlos Eduardo brigam por duas posições até o retorno de Willian, com Scarpa correndo por fora. No comando do ataque, Borja, Deyverson e Arthur Cabral acirram a briga pelo posto de centroavante, função que o comandante não costuma abrir mão.
Palmeiras, Ricardo Goulart, Reforço
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