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Na última quarta-feira, o Verdão venceu a Chapecoense e manteve em oito pontos a diferença para o líder Flamengo. Depois de a arena ter sido palco de dois shows no fim de semana, o gramado não causou tanta preocupação desta vez.



Na Holanda a convite da empresa Soccer Grass, o Palmeiras foi representado pelo diretor de futebol Alexandre Mattos, pelo vice-presidente Alexandre Zanotta e pelo fisioterapeuta Jomar Ottoni.



Um funcionário da WTorre também acompanhou as visitas à sede da Green Fields, responsável pela produção do gramado artificial, e do centro de treinamentos da seleção holandesa, além de estádios que usam tal tecnologia.



Na quarta-feira, a comitiva palmeirense recebeu orçamentos para aplicação da grama na arena, que é de responsabilidade da WTorre, e também na Academia de Futebol, de responsabilidade do clube, e o assunto agora será debatido em São Paulo.



O assunto repercutiu para os jogadores, que apoiaram a iniciativa. O goleiro Weverton opinou sobre a inovação alviverde:



– Hoje (quarta-feira), talvez, foi um dos melhores dias que pegamos o campo aqui. Estava, realmente, muito bom. Mas se tudo der certo para o Palmeiras, será um momento importante, porque teremos a oportunidade de jogar mais em casa, independentemente dos eventos. Se nos adaptarmos rapidamente, faz uma diferença boa. Não sabemos o que o clube está pensando, mas, se der certo, será algo bacana – afirmou Weverton.



Raphael Veiga, já um pouco acostumado com grama sintética, também pontuou:



– Todo jogador gosta de jogar em campo bom. Tem pessoas que falam bem (de grama sintética), e outras que preferem jogar com grama normal. Gostei bastante (de grama sintética), me adaptei muito bem àquela grama. Se o Palmeiras optar por isso, vou gostar – completou Raphael Veiga, que também atuou pelo Furacão.



Os palmeirenses se empolgaram com o que foi apresentado pelos holandeses. A grama artificial estudada é apontada como uma evolução de um material que ainda não é utilizado nos estádios brasileiros que usam gramado sintético, caso da Arena da Baixada, do Athletico-PR.



O Núcleo de Saúde e Performance do Verdão tem estudado o assunto há algum tempo. A ideia é ter um campo que se aproxime o máximo possível do natural para facilitar a adaptação e também para favorecer as condições dos atletas.



Com os eventos musicais em sequência – o complexo foi nos últimos dois anos a arena esportiva que mais recebeu atrações no mundo –, o Verdão passou a conviver com reclamações de atletas por causa da qualidade da grama.



A expectativa agora é de avaliar custos e entrar em acordo com a WTorre para adotar a partir de 2020 um campo com gramado artificial. O custo da operação não foi divulgado.







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