Bastidores do clássico: Timão perde bicho e Valdivia arranca aplausos de opositores

Valdivia cumprimenta Mano antes de a bola rolar no Pacaembu (Léo Martins/Diário SP)


O empate em 1 a 1 contra o Palmeiras no clássico do Pacaembu impediu os jogadores do Corinthians de embolsarem R$ 10 mil, cada. Esse era o valor do prêmio oferecido pelo presidente Mario Gobbi em caso de vitória. Não havia qualquer bicho por empate.



Tratava-se de uma chance rara para os atletas do Timão de ganharem prêmio por triunfo no Brasileirão. Isso porque a diretoria decidiu cortar os bichos em 2014. Somente os clássicos e jogos específicos, como contra o Cruzeiro, no Mineirão, valeram dinheiro extra.



Por falar em Mario Gobbi, o presidente esteve no Pacaembu, mas viu o jogo de uma TV no vestiário. Tudo para não ter de passar pela torcida alvinegra no caminho até o camarote improvisado.



Outro cartola presente ao estádio foi o vice-presidente alvinegro Luiz Paulo Rosemberg. Ao contrário de Gobbi, porém, ele se sentiu em casa no Pacaembu, a ponto de ter levado dois filhos. O curioso é que Rosemberg raramente vai aos jogos na Arena Corinthians, por discordar da gestão atual do estádio.



Dono do time - Valdivia foi capaz de ganhar elogios até da oposição palmeirense por sua atuação diante do rival. “É ele e mais dez”, dizia um dos aliados de Wlademir Pescarmona, candidato que concorre com Paulo Nobre à presidência alviverde, em eleição marcada para 29 de novembro.



O mais curioso é que o grupo de Pescarmona tem passado os últimos dias batendo no chileno. Tudo porque Valdivia declarou sua torcida pela reeleição de Nobre.



Valdivia e Pescarmona tiveram desentendimentos durante a gestão de Luiz Gonzaga Belluzzo, quando Pescarmona chegou a ser diretor de futebol, em 2010.