Valdivia chama a torcida durante clássico do último sábado (Foto: Ari Ferreira/LANCE!Press)
Valdivia é um jogador necessário para o Palmeiras. Bem ou mal, é necessário. Com ele em campo, o Verdão é um time imprevisível, de toque de bola, agressividade e inteligência. Sem ele, um time de pouca iniciativa, muitos erros e inofensivo para os adversários. E olha que Valdivia nem precisa estar inteiro… 50% dele já bastam!
No clássico de sábado contra o Corinthians, um jogo de fundamental importância para restabelecer de vez a confiança da torcida e distanciar a equipe da zona de rebaixamento, Valdivia foi um protagonista baleado. Logo no jogo que gosta, com provocações de todos os lados e espaço para criar, sentiu uma lesão no quadril no início. E foi se arrastando, arrastando… arrastou até a marcação de cinco jogadores do Corinthians para abrir espaço a Wesley e ao artilheiro Henrique no lance do primeiro gol.
Depois de “degolar”, o Palmeiras tentou administrar a vantagem de um jogo disputado, mas Dorival Júnior diminuiu a capacidade do time com as entradas de Felipe Menezes e Washington nas vagas de Valdivia e Wesley, dois dos melhores em campo. Sem opções de saída, o Palmeiras acabou levando o gol que não deveria. Cruel, já nos acréscimos. E, curiosamente, quando Valdivia já havia sido substituído. É apenas uma hipótese, mas se Valdivia não tivesse saído, o Palmeiras dificilmente sofreria o empate, já que era o camisa 10 quem segurava a bola na frente, chamava a torcida e irritava os adversários.
Nesta reta final de Campeonato Brasileiro, o chileno tem tido conduta irrepreensível, de profissional dedicado. E mais do que isso: tem conduzido o Palmeiras com boas atuações. É o termômetro de um time que se encontrou, apesar dos pequenos, frequentes e fatais descuidos. Esse Valdivia, o que não se esconde, é muito acima da média do futebol brasileiro.
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