Palmeiras e São José fazem jogo-treino em preparação para o NBB

Confronto será no Ginásio Palestra Itália, às 17h, na capital paulista. Verdão contará com Douglas, Gianella e Stanic; joseenses terão desfalques de Dedé e Caio Torres

Palmeiras e São José estão em preparação para o NBB 7 (Foto: Rafael Silva/Gazeta Press)



Na busca por entrosamento e por melhor forma física, Palmeiras e São José se enfrentam nesta terça-feira, 28, em jogo-treino no Ginásio Palestra Itália, às 17h00, em São Paulo. O compromisso faz parte da preparação das duas equipes para o Novo Basquete Brasil.



Os dois times estão a pouco mais de uma semana da estreia no campeonato nacional. Os joseenses são os primeiros a entrar em quadra, no dia 4 de novembro, e enfrentam o Minas Tênis Clube. Os palmeirenses jogam um dia depois, contra o Rio Claro.



Pelo lado do Verdão, o técnico Régis Marrelli quer corrigir erros até o primeiro duelo pelo NBB e exalta os adversários, classificando-os como favoritos ao título brasileiro. O jogo marcará o reencontro dele com o ex-clube, que dirigiu por quase oito anos.



Armador argentino Maxi Stanic está de volta ao Palmeiras (Foto: Fabio Menotti/Ag. Palmeiras)

- Amistosos são para evoluir. A ideia é que possamos ver o que precisa ser melhorado, acertar os últimos detalhes. Acho que o time de São José está muito forte agora com o Caio e o Mineiro e terá dois grandes jogadores em todos os sentidos, em altura, qualidade, força. A vinda do Laws também dá um ganho coletivo, é um jogador que joga muito para a equipe. É uma das equipes favoritas ainda. Hoje, Flamengo e Bauru estão acima das outras equipes. Depois vem um segundo bloco onde se encontra São José – avaliou Marrelli.



Como novidades, Marrelli poderá contar com o ala-pivô Douglas Nunes, o ala-armador Nicollás Gianella (ambos recuperados de pequenas lesões) e o armador Maxi Stanic, que retornou ao clube na última segunda-feira, 20. Os três participaram de um jogo-treino realizado na última quarta-feira, 22, contra o Pinheiros.



O treinador alviverde ressaltou a importância de ter o argentino Stanic à disposição e o comparou a outro jogador que esteve ao seu lado durante todo o período em que viveu em São José dos Campos: Fúlvio Chiantia. Nesta temporada, o armador assinou com o Brasília.



- Ele (Maxi Stanic) lembra muito o Fúlvio, qualidade de organização, qualidade de passe, armar a equipe. No poder de decisão ele ainda é um pouco diferente do Fúlvio, mas é muito talentoso. Isso é muito legal. Claro que demora um pouco para pegar o entrosamento com o grupo, entrar na forma, mas de uma forma geral estou muito feliz com ele aqui – afirmou Régis Marrelli.



A ideia de ajustar o time em quadra é compartilhada por Luiz Zanon. Para o comandante joseense, o placar do jogo é indiferente e o que importa é acompanhar o processo de entrosamento do grupo, que passou por uma reformulação, e que precisa “ganhar uma cara” antes da estreia no NBB.





Caio Torres (à esquerda) e Dedé (à direita) são desfalques do São José para o jogo-treino

(Foto: Danilo Sardinha/GloboEsporte.com)

- Pra nós é independente de treino, uma evolução para o time. Queremos, com esses jogos-treinos, ganhar ritmo de jogo, dar cara à equipe, entrosamento. Estávamos com dificuldades de fazer coletivos aqui em São José pela falta de atletas, mas com as chegadas do Mineiro e do Baxter já há essa possibilidade – falou.



Zanon não poderá contar com o pivô Caio Torres e o ala Dedé, que se recuperam de lesões no joelho e nas costas, para o duelo na capital paulista. Os americanos Andre Laws (armador) e Jimmy Baxter (ala) estão regularizando a situação de trabalho e não estão confirmados.



O treinador do São José falou ainda sobre as qualidades do Verdão e destacou a força física como principal desafio a ser enfrentado no jogo-treino pelos joseenses.



- O jogo também será bom para fazer uma avaliação física. O time do Palmeiras é fisicamente muito forte. Este ano se reforçou, trouxe bons jogadores, juntamente com os que já tinham. É uma equipe que está no nível de Pinheiros, Paulistano... Vai ser bom para avaliarmos o nosso contato físico, pois hoje o jogo está muito mais atlético – concluiu Luiz Zanon.