Família de artilheiros: aconselhado pelo pai, Henrique apresenta herdeiro

28/10/2014 14:09

Família de artilheiros: aconselhado pelo pai, Henrique apresenta herdeiro

Maior goleador do Brasileirão, palmeirense aproveita folga para bater bola com o filho Vinícius, de apenas dois anos, e brinca: "A cobrança em casa é pesada"

Família de artilheiros: aconselhado pelo pai, Henrique apresenta herdeiro

Três gerações de boleiros. É verdade que o avô não conseguiu iniciar uma carreira profissional e o neto ainda aproveita a bola como seu passatempo preferido, mas é inegável dizer que o futebol está no sangue da família do atacante Henrique, do Palmeiras. De folga, o jogador esteve na Academia de Futebol no início da tarde da última segunda-feira para levar a família ao centro de treinamento e bater bola com o filho Vinícius.



Todo uniformizado, o pequeno mostrou intimidade com a bola e com o dia a dia de um jogador profissional: ele acompanhou o pai e fez alongamento, correu, chutou de perna esquerda, cavou falta, cabeceou e marcou seus primeiros gols no clube. Na comemoração, além de imitar o gesto irreverente de Henrique no Brasileirão, ele ajoelhou no gramado para agradecer e fez até pose com cara de poucos amigos, como se quisesse intimidar os zagueiros adversários. Tudo isso com apenas dois anos de vida.



– Eu era igual ao Vinícius. Dormia com a bola, não queria saber de mais nada a não ser jogar futebol. Ele já cobra bastante. Primeira coisa quando eu chego em casa ele pergunta: “Papai, você fez gol?”. E quando eu não faço ele fala: “Eh, pai”. Quando eu marco ele já pergunta se o gol foi para o neném. A cobrança em casa é pesada (risos) – disse Henrique.



Antes de chegar ao Palmeiras, Henrique passou por Mogi Mirim, Santos e Portuguesa, entre outros clubes. Mas o futebol foi apresentado ao atacante pelo seu pai, Valmir, seu primeiro “professor”.



– Acompanhava alguns jogos dele, fazia uns gols, mas não era tudo isso, não (risos). Ele tentou ser jogador, atuou até uma certa idade, mas depois meu avô não insistiu muito. Ele começou a trabalhar muito cedo e teve de largar. Aprendi um pouco. Ele fazia uns golzinhos e errava o chute de vez em quando (risos). Sempre o acompanhei nos campos. Ele me incentivou muito, assim como a minha mãe também – afirmou o palmeirense.





Vinícius visitou a Academia na última segunda-feira e se divertiu com o pai (Foto: Felipe Zito)



Artilheiro do Campeonato Brasileiro com 15 gols, Henrique é o orgulho da família Dourado. O gol no clássico contra o Corinthians, no último sábado, deixou o pai emocionado.

– A emoção é tremenda, ainda mais vendo ele fazer um gol contra o Corinthians. Chega até balançar. E ele tem correspondido. É uma alegria grande ver Henrique artilheiro do campeonato. Mas o principal: a família sempre diz para ele focar no Palmeiras, para tirar o time dessa situação – disse Valmir.



Henrique não nega que a possibilidade de ser o artilheiro do Brasileirão o deixa ansioso. O atacante, porém, faz questão de sempre colocar em primeiro lugar a recuperação do Palmeiras na competição.



– O Palmeiras mostra uma evolução grande. Tenho certeza que vamos sair dessa situação. Aí vai ficar melhor ainda. Eu podendo ajudar meus companheiros, e o Palmeiras melhorando cada vez mais. Nós buscamos essa regularidade dentro da competição para que possamos respirar o quanto antes e sair dessa situação desconfortável. O Palmeiras, pelo plantel que tem, não era para estar passando por isso – disse.





Com apenas dois anos, Vinícius mostra pinta de jogador (Foto: Felipe Zito)



– Sonho (com a artilharia), mas o principal é tirar o Palmeiras dessa situação. Se eu for abençoado com isso vou ficar muito feliz, ainda mais no ano do centenário do clube, meu nome vai ficar marcado na história do Palmeiras – completou.



Carinhoso e carismático, Vinícius abre o sorriso quando vê a bola pela frente. A paixão pelo esporte deixa o pai esperançoso de que o pequeno possa seguir os passos dele, mas com uma ressalva: desde que o herdeiro mantenha a tradição da família de ser goleador. Nada de mudar de posição.



– Vamos conversar sério. Goleiro sofre um pouco. Melhor estudar (risos). Ele brinca às vezes no gol, mas acho que não vai ser goleiro. Se quiser tenho de dar apoio, mas vou torcer para que não. O Prass sabe o quanto é difícil a vida de goleiro (risos) – afirmou o atacante.



– Ele tem todas as características (de jogador), já gosta muito de bola. Vamos deixar ele crescer. Se tiver de ser, vai ser. Eu gostaria, claro. A mãe não gostaria muito não (risos), mas eu, como pai, ficaria muito feliz – finalizou.





Vinícius, com camisa personalizada, tenta vencer o pai, que banca o goleiro (Foto: Felipe Zito)



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