Editor do L! analisa o Allianz Parque: 'É como entrar num túnel do tempo'

28/10/2014 17:02

Editor do L! analisa o Allianz Parque: 'É como entrar num túnel do tempo'

Moderno estádio não tem mais nenhum traço do antigo, mas o campo não mudou de posição: é um convite a lembrar do passado e imaginar o futuro na arena

Editor do L! analisa o Allianz Parque: 'É como entrar num túnel do tempo'

É como se você estivesse dentro de um túnel do tempo. Friamente, o velho Palestra Itália foi demolido e um novo estádio, de nome Allianz Parque, foi construído na Rua Turiassu. O que restou do antigo estádio é a curva da ferradura da velha arquibancada, mantido abaixo da nova estrutura apenas por questões burocráticas com a prefeitura. Mas é inevitável lembrar do passado ao pisar na moderna casa do Palmeiras.



O campo continua posicionado no mesmo lugar, com a diferença que, à direita das antigas numeradas, não se vê mais as piscinas do clube, agora "fechadas" por outra curva de cadeiras. O palmeirense que sentar no Allianz Parque, inevitavelmente, se lembrará de como era o velho Palestra. Irá imaginar onde estaria sentado no antigo estádio, quais gols e vitórias ali comemorou. O comparativo "passado x presente" ficará na cabeça nos primeiros contatos com a nova, e espetacular, arena.



Quando se olhar para o gol da direita, gols marcados por antigos ídolos serão lembrados. Quando se olhar para o gol da esquerda, igualmente. No anel inferior, a distância para o campo continua pequena, como era no velho Palestra. Com a diferença que não há mais fosso, enterrado pela modernidade. O novo caldeirão, sem dúvida, colocará mais pressão no adversário do que o velho.



No último sábado, o novo telão do Allianz Parque estimulou as memórias dos torcedores ao reprisar cinco gols considerados os mais bonitos do Palestra Itália. Alex apareceu duas vezes, com dois golaços de fora da área, ambos no "gol das piscinas":

contra o River Plate (ARG), pela semifinal da Libertadores de 1999 (3 a 0), e contra o Grêmio, pelo Brasileirão de 1997 (5 a 1). Golaços! Euller, pela importância na histórica virada por 4 a 2 sobre o Flamengo, na Copa do Brasil de 1999, também apareceu. Roberto Carlos, num gol de falta quase do meio de campo, contra o Grêmio, na Libertadores de 1995, e Diego Souza, com golaço da mesma posição, contra o Atlético-MG, em 2009, completaram a lista. Onde você estava em cada um desses gols? De quem será o primeiro golaço do novo estádio?



Entrar no Allianz Parque é reviver emoções, e preparar-se para novas. Após mais de quatro anos longe de casa, o palmeirense está prestes a voltar a sentir o prazer do "esquenta" da Rua Turiassu, a vibrar dentro de seus domínios. O estádio é um dos mais modernos do mundo. Ficou belíssimo. Lembra, de dentro, a Arena do Grêmio, igualmente linda e imponente. Mas é menor, o que nos dias de hoje considero ser uma vantagem: 43 mil lugares está de ótimo tamanho para o clube (a dos gaúchos tem mais de 60 mil).



A reclamação dos palmeirenses ficou por conta da ausência de escudos do Verdão, apesar de o estádio estar pitado todo de verde. De fato, faltou. Um símbolo do Palmeiras caberia atrás de um dos gols, como no antigo estádio. Prepare-se para voltar para casa, palmeirense!





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