Wlademir Pescarmona é entrevistado pela jornalista Regiani Ritter, apresentadora do Disparada no Esporte
Sem patrocinador máster há mais de um ano, o Palmeiras corre risco de cair para a Série B do Campeonato Brasileiro. A exatamente um mês das eleições presidenciais, Wlademir Pescarmona, representante da oposição, promete um time forte e acena com possíveis apoiadores.
“Nós vamos fazer o que for necessário para que o Palmeiras consiga montar uma equipe estruturada e em condições de disputar títulos”, disse o oposicionista à Rádio Gazeta AM nesta quarta-feira. Paulo Nobre, candidato da situação, já foi convidado pela emissora para conceder entrevista futuramente.
Empossado em 2013, Nobre, com José Carlos Brunoro como diretor executivo, contratou mais de 30 jogadores ao longo de sua gestão. No período, o clube não conseguiu manter atletas como Alan Kardec, Barcos e Henrique e fracassou na tentativa de trazer Ronaldinho Gaúcho.
O renomado economista Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo, mandatário do Palmeiras de 2009 a 2010, compõe a chapa encabeçada por Wlademir Pescarmona como vice-presidente. Na tentativa de encontrar patrocinadores e articular parcerias que gerem receita ao clube, ele formou um grupo de empresários.
Marcos Arnaldo Silva (ex-presidente da Repsol), Leandro Scabin (Diletto), Marcelo Castelli (Fibria), José Carlos Grubisich (Eldorado Celulose), Venilton Tadini (Fator) e o cientista Miguel Nicolelis formam o conselho. Segundo Pescarmona, o grupo já negocia um acordo nos moldes da parceria vencedora com a Parmalat.
“Não podemos falar sobre isso muito abertamente, porque causa grande expectativa no torcedor, mas já temos duas ou três empresas para conversar no sentido de fazer uma coisa nos moldes do acordo com a Parmalat. Igual, nunca vai existir. Mas queremos trazer algo semelhante”, afirmou.
Além de contribuir na busca de um acordo com a construtora WTorre em torno do reformado estádio do Palmeiras, Pescarmona espera que Belluzzo abra portas no meio empresarial e político. Ao falar sobre o assunto, ele alfinetou a gestão de Paulo Nobre, que já emprestou mais de R$ 100 milhões ao clube.
“Nos últimos dois anos, o Palmeiras passou a olhar muito para o próprio umbigo. Precisamos expandir e fazer parcerias para não ficarmos dependentes de um presidente que tem dinheiro e coloca no clube. A primeira coisa é resgatar as parcerias que temos com a WTorre, a Allianz e a AEG”, afirmou.
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