Valdivia é o capitão e principal jogador da equipe no Brasileirão (Foto: Ari Ferreira/LANCE!Press)
Depois de três anos complicados, cheios de lesões e polêmicas, Valdivia só recebe elogios da diretoria por aquilo que fez entre 2013 e 2014 no Palmeiras. Hoje capitão e principal jogador do time, o chileno tem contrato até agosto de 2015, e já disse que deseja ficar. Paulo Nobre também pensa em manter o jogador. Em meio à disputa pela reeleição, o atual presidente avisou que fará "o possível" para que o camisa 10 fique por mais tempo no Palestra Itália.
- Este Valdivia de 2013 e 2014, para mim poderia encerrar a carreira no Palmeiras. É um jogador muito comprometido, já disse diversas vezes que se não é o melhor em atividade no Brasil em sua função, é um dos. Disseram que a motivação dele era a Copa, mas ele é o mesmo jogador depois. Não me perguntem o que aconteceu com ele. Talvez o respeito profissional da nossa gestão por ele tenha feito a diferença. Se antes ele era um problema, está totalmente recuperado, encanta a todos os palmeirenses, e no que depender desta gestão, faremos o possível para renovar com ele - disse o dirigente, à Rádio Jovem Pan.
Nobre já havia confidenciado a pessoas próximas esta vontade de manter o Mago por mais tempo, só que o jogador ainda não foi procurado para renovar. Valdivia, por sua vez, já disse ter vontade de continuar e aceita até conversar para uma possível redução de salários.
Bastante adaptado ao ambiente do Palmeiras, o jogador recentemente até palpitou, e disse torcer pela continuidade da atual gestão. Wlademir Pescarmona, candidato da oposição que disputará o voto dos sócios no dia 29 de novembro, já teve diversos problemas com o jogador, e é um desafeto do meia.
A posição de agora, porém, é diferente daquela apresentada durante a Copa do Mundo, quando aceitou a oferta de R$ 16,6 milhões feita pelo Al-Fujairah (EAU). O jogador chegou a viajar para acertar os últimos detalhes, mas não finalizou o acordo e depois foi tirar férias na Disney (EUA). Com Dorival Júnior, o camisa 10 é um dos principais jogadores da equipe.
Mesmo que o Mago vá embora ao término do vínculo, o Palmeiras ainda terá de pagar por ele. Isto porque, mensalmente, a cúpula gasta R$ 700 mil para pagar o Banif, banco que deu a carta de crédito para viabilizar a volta do meia, em 2010. A dívida vai até 2016.
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