Fernando Prass, durante treino na Allianz Parque
Menos de seis meses após ser demitido do Palmeiras, Gilson Kleina usará seus conhecimentos sobre o ex-clube para armar o Bahia para o jogo deste domingo, às 20h (de Brasília), na Fonte Nova, pelo Campeonato Brasileiro. Saber como atua a maioria dos atletas da equipe paulista, porém, não será um trunfo decisivo na opinião de Fernando Prass.
"Claro que é um ponto a favor, é uma vantagem se conhecer as características individuais de cada jogador. Mas é uma pequena vantagem, não é decisivo nem um fator primordial para vencer. Ele conhece muitos jogadores, mas alguns não. E o futebol é um esporte muito imprevisível", indicou o goleiro.
"O Kleina poderia falar, por exemplo, que o Henrique gosta de fazer a parede, girar para o lado esquerdo, cabecear, mas isso não quer dizer que o zagueiro deles, sabendo as informações todas, conseguirá anular. Vai da qualidade do jogador", prosseguiu o veterano.
O artilheiro do Campeonato Brasileiro, contudo, não estará em campo, já que cumprirá gancho por acúmulo de cartões amarelos. Kleina, por sua vez, aparecerá no banco da Fonte Nova porque conseguiu efeito suspensivo do gancho que recebeu do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Assim, o técnico reencontrará, em Salvador, atletas com os quais foi campeão da Série B do Brasileiro no ano passado, mas terá que esperar para receber sinceros abraços. "Aprendemos a admirar as pessoas de caráter que trabalhamos, mas só depois dos 90 minutos. Dentro do jogo, ele é inimigo", definiu Prass, sorrindo.
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