Árbitro não vê briga e cita acusações do Bahia: 'camisa do Palmeiras pesou'

Felipe Oliveira/Getty Images



A derrota do Bahia para o Palmeiras por 1 a 0, em partida do Campeonato Brasileiro realizada na noite de domingo, deixou elenco e comissão técnica do clube nordestino inconformados com a arbitragem de Leandro Vuaden na Arena Fonte Nova, em Salvador (BA). Foi o que acabou relatado na súmula da partida, com direito a xingamentos e acusações, mas nenhuma conclusão sobre uma confusão iniciada no gramado ao final do confronto.



Segundo Vuaden, o trio de arbitragem foi interpelado no gramado por Carlos Mazzola Vieira, preparador físico do Bahia, que disse: "conseguiram o que queriam, a camisa do Palmeiras pesou. Isso é uma vergonha. Devem estar com a camisa do Palmeiras por baixo do uniforme". Já nos vestiários, foi a vez do diretor de futebol do Bahia, Rodrigo Pastana, criticar: "Isso é uma vergonha. Como não marcar um pênalti desse? A camisa pesou".



No lance em questão, o zagueiro Nathan, do Palmeiras, tocou a mão com o braço dentro da área depois de bloquear finalização com um carrinho. O jogador estava de costas para a bola, e a arbitragem interpretou como lance normal. O time paulista venceu por 1 a 0, resultado que o afastou da zona de rebaixamento e complicou muito a situação do Bahia, penúltimo colocado.



Ao final da partida, o volante palmeirense Wesley e o atacante do Bahia, William Barbio, se envolveram em confusão no gramado e precisaram ser contidos por jogadores e comissão técnica. A discussão e os xingamentos continuaram no túnel para os vestiários. O árbitro Leandro Vuaden relatou o incidente na súmula, mas esclareceu que "não foi possível verificar se houve agressão ou xingamento" em ambos os momentos. Os árbitros precisaram deixar o gramado escoltados por policiamento.



"Foi uma coisa de jogo, todo mundo estava de cabeça quente e houve um desentendimento com Emanuel e Wesley. Eu fui tentar separar, acharam que a briga tinha aumentado e começou uma grande confusão. O jogo foi muito pegado e essas coisas acontecem", explicou William Barbio, em declaração ao jornal Correio24Horas, minimizando a confusão.

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