A questão é contratual. O acordo do Palmeiras com a empresa alemã permite que o clube licencie suas marcas para diversos itens de vestuário, como meias, bermudas, camisetas, agasalhos de moletom e jaquetas. Os itens de jogo, por outro lado, são exclusividade da empresa.

O contrato com a Puma não permite que outra confecção, mesmo sob licença do Palmeiras, produza camisas minimamente parecidas com as camisas oficiais de jogo.

Para a Puma, também não vale a pena produzir uma camisa mais acessível que no final das contas concorreria em vendas com a camisa oficial mais cara. "Não faz qualquer sentido comercialmente", disse ao UOL Esporte, uma fonte ligada à empresa alemã.

Parceria enfrentou turbulências

A Puma é fornecedora do Palmeiras desde 2019. No ano passado, ainda na gestão de Mauricio Galiotte, clube e empresa renovaram contrato até o fim de 2024.

Neste ano, com a ascensão de Leila à presidência, a relação entre as partes ficou estremecida. Com o corte de diversas posições no departamento de marketing palmeirense, a Puma relatou dificuldade no trato cotidiano com o clube.


Já o Palmeiras chegou a enviar um ofício se queixando de alguns pontos, como distribuição, disponibilidade e preço das peças. O UOL apurou que o Palmeiras chegou a se reunir com profissionais da Adidas, antiga parceira —o que foi negado pelo clube. Em agosto, após algumas alterações na estrutura de atendimento da Puma ao Palmeiras, a relação entre os parceiros voltou a ser mais harmoniosa.

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