De acordo com apuração do jornalista Danilo Lavieri, o Palmeiras adota um discurso de que o clube nunca vai gastar mais do que está dentro da realidade, para que estes investimentos não comprometam temporadas futuras. O intuito da diretoria é manter a “espinha dorsal” do plantel, que tem perfil campeão, e aproveitar ainda mais os jovens da base, evitando assim um risco de ir ao mercado apontando em altos investimentos, mas que eventualmente possam não “vingar”.

Outro fator que ajuda a explicar a “timidez” do Palmeiras no mercado da bola é o fluxo de caixa. Internamente, o clube tem várias receitas para receber, mas não tem o dinheiro em mãos. Um exemplo disso foi o problema que o Verdão acabou esbarrando por não ter pago uma cota referente ao pagamento da compra de Piquerez, junto ao Peñarol, do Uruguai, que acionou a Fifa para receber cerca de R$ 5 milhões que estão atrasados.

Em 2022, o Palmeiras adiantou parte do patrocínio que receberia este ano da Crefisa, com o intuito de melhorar o fluxo de caixa. Parte do montante foi utilizado na compra de Flaco López, atacante que custou quase R$ 50 milhões ao cofres palestrinos. O clube também diminuiu a dívida com a empresa chefiada por Leila Pereira, que despencou de R$ 120 milhões para R$ 70 milhões.

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