Vale destacar que, segundo a apuração do LANCE!, o Alviverde nem chegou a discutir valores com o clube da Arábia Saudita. Ou seja, não houve proposta até aqui. De acordo com o que foi contado à reportagem, a conversa superficial se deu justamente pela negativa em querer negociar o atacante. Dessa forma, os dirigentes do Palmeiras recuaram, mas não descartaram uma nova tentativa.

Na época, o Verdão foi informado que o Al Hilal impediria a saída de qualquer jogador, pois passa por uma punição da Fifa, que proibiu o clube saudita de contratar novos jogadores em duas janelas de transferências. Uma já havia sido cumprida, e acabou de cumprir a segunda no fim de janeiro. Se liberasse algum atleta, não poderia contratar uma reposição bem na véspera do Mundial de Clubes.

O Al Hilal acabou indo longe na competição no Marrocos. Depois de eliminar nos pênaltis os donos da casa do Raja Casablanca, venceu o Flamengo na semifinal e perdeu a final para o Real Madrid-ESP, no último sábado, encerrando sua participação no torneio como vice-campeão do mundo.

Em resumo, dois dos principais obstáculos impostos pelo clube saudita foram deixados para trás, ou que poderia reacender as conversas do Palmeiras para tentar contratar Michael. Da parte do jogador, os dirigentes alviverdes já sabem que uma volta ao Brasil é vista com bons olhos e há o interesse em defender o Verdão. Com essas cartas na manga, a negociação pode começar.

Uma coisa é certa: para contar com o atacante, o Alviverde terá de desembolsar um valor considerável. Há um pessimismo em relação a um negócio por empréstimo, portanto somente uma compra em definitivo deve atrair a atenção do Al Hilal. A equipe saudita pagou cerca de 8,5 milhões de dólares (R$ 46 milhões) pelo jogador, o que já seria acima das pretensões palmeirenses.

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