Acompanhados de Gustavo Gómez e Bruno Mezenga, os capitães dos dois times, além de Edina Batista e Raphael Claus, que vão apitar os dois jogos, os treinadores projetaram os confrontos que vão acontecer nos próximos dois domingos.

Atual campeão, o Palmeiras busca seu 25º título paulista, enquanto o Água Santa chega em busca da primeira conquista como uma grande surpresa, tirando no mata-mata o São Paulo e Bragantino. Ainda que saiba do favoritismo dado ao Verdão antes do jogo, Abel minimizou o impacto disso no jogo.

– A única obrigação do Palmeiras é dar o seu melhor para vencer. Em relação ao favoritismo, isso nos dá zero pontos, zero vitórias e zero títulos. Meu trabalho é com os jogadores em campo – resumiu o comandante palmeirense.

– (O Água Santa) Chega por mérito, como pensaram e acreditaram contra o São Paulo e Bragantino, eles têm a legítima ambição de querer fazer o mesmo contra o Palmeiras. O futebol é mágico por isso. Jogamos com o São Bernardo e com o Ituano e soubemos as dificuldades que nos criaram. É o jogo da carreira deles para conseguirem novos contratos, estão na final por mérito. Quero dar parabéns ao Água Santa pela trajetória deles – completou.

Carpini, por sua vez, falou sobre a leveza do Água Santa chegando à final. O treinador admite que sua equipe já chegou além do que imaginava no Paulistão, mas agora pode sonhar com algo ainda maior.

– Quando falamos de leveza, isso é um ponto que colocamos no dia a dia. Temos uma leveza com tudo o que foi conquistado até aqui. Sabemos da dificuldade, do tamanho da equipe que vamos enfrentar, sabemos que o favoritismo vai até certo ponto. A leveza é em relação ao Água Santa ter vivido muito mais do que sonhávamos nesta competição. Vamos competir de forma digna as duas finais do Campeonato Paulista – avisou o comandante do Água Santa.

Os dois comandantes trocaram elogios durante a conversa com os jornalistas na sede da Federação Paulista. Enquanto Abel falou da criatividade do adversário na montagem de sua equipe ao longo do Paulista, Carpini exaltou o currículo do português.

– Preparamos dois ou três cenários porque nunca sabemos como jogarão. Eu, particularmente, gosto muito do trabalho dele e não é por acaso que não está na final. Eu e meus jogadores sabemos das dificuldades que tivemos quando jogamos contra ele. Gosto do trabalho dele, gosto da forma como trabalha as equipes, ele sempre monta alternativas táticas durante um mesmo jogo – falou Abel.

– Há espaço para todos, a vinda de treinadores do nível do Abel eleva o nível do futebol brasileiro. Ele é uma referência para todos nós, é uma referência para mim. Nós, treinadores, perdemos muito tempo criticando trabalho de estrangeiros, mas eles conquistaram esse espaço, fizeram por merecer esse espaço – detalhou Thiago Carpini.

– Procuro sempre aprender, estou nesse caminho, cada oportunidade que tenho de enfrentar treinadores muito bons, como é o caso do Abel, procuro aprender e viver intensamente. DIvidir espaço com treinadores qualificados é um aprendizado – concluiu.

Palmeiras e Água Santa se enfrentam neste domingo, às 16h (de Brasília), na Arena Barueri, e fazem a segunda decisão no domingo seguinte, no Allianz Parque, novamente às 16h (de Brasília).

Veja a escala da arbitragem da primeira final:

Árbitro: Edina Alves Batista
Árbitro Assistente 1: Neuza Ines Back
Árbitro Assistente 2: Alex Ang Ribeiro
Quarto Árbitro: Douglas Marques das Flores
VAR: Jose Claudio Rocha Filho

Veja a escala da arbitragem da segunda final:

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