Em decisão proferida nesta sexta-feira (28), o juiz Christopher Alexander Roisin, da 14ª Vara Cível de São Paulo, negou pedido da defesa de Willian “Bigode” para desbloquear as contas do atacante.
O atleta, atualmente no Athletico-PR, teve seus bens bloqueados em 12 de abril pela Justiça, como mostrou a ESPN. Posteriormente, as contas bancárias do jogador tiveram quase R$ 2 milhões arrestados, como também revelou a reportagem.
A defesa de Willian, então, pediu o desbloqueio dos bens, alegando que a Xland, empresa acusada de aplicar o golpe de criptomoedas no meia Gustavo Scarpa e no lateral-direito Mayke, teria garantias suficientes para restituir o dinheiro perdido pelos jogadores no esquema.
A garantia, no caso, seria o malote de 20,8kg de pedras preciosas que estão guardadas em um cofre em São Paulo. De acordo com avaliação feita por um gemólogo a pedido da Xland, elas valem US$ 500 milhões (quase R$ 2,5 bilhões, na cotação atual), apesar da empresa de criptomoedas só ter pago R$ 6 mil, como mostrou a ESPN em 28 de março.
Em sua decisão, porém, Christopher Alexander Roisin disse que “não é concebível” que as pedras, que são alexandritas compradas em Minas Gerais, tenham esse valor e questionou a avaliação.
“Indefiro o pedido de desbloqueio formulado. A argumentação da existência de garantia milionária impressiona, mas a análise detida sobre ela revela dúvidas igualmente impressionantes sobre sua realidade”, escreveu o magistrado.
“Isso porque é exatamente a empresa que aparentemente cometeu um crime, que atestou de um dia para o outro, literalmente, que pedras adquiridas por R$ 6.000,00 valeriam US$ 500.000.000,00. Não é concebível, sem um crime (ato ilícito) ou sem vício do consentimento (ato inválido), a aquisição de pedras que teoricamente valeriam US$ 500.000.000,00 pelo valor de R$ 6.000,00”, complementou.
Roisin também não reconheceu o erro material, alegado pela defesa do Willian para tentar o desbloqueio das contas, e afirmou que, se a equipe jurídica de “Bigode” defende a veracidade dos documentos e da garantia da Xland, que consiga provar, já que esse trabalho não caberia a Mayke.
Por fim, o juiz ainda salientou que, no contrato entre as partes, existe apenas uma declaração de que as pedras servem de lastro para as operações da Xland.
No processo contra a Xland e a WLJC (empresa de Willian Bigode que fez a indicação de investimentos), Mayke exige a devolução dos R$ 4.583.789,31 investidos, pedindo também mais R$ 3.250.443,30, que seriam a rentabilidade do período prometida em contrato pela companhia de criptomoedas.
2004 visitas - Fonte: ESPN
CUIDADO COM QUEM ANDAS....DIZIA O PROFETA. QUE EU EU DIREM PELO BIGODE QUEM ÉS,,...PICAPAU....NAO MORDE
Pinto que anda com Pato morre afogado, simplificando malandro é malandro, mané é mané. "AVANTI PALESTRA"!!!!!!!!!!!!!!!