'Foi muito difícil': "A partir do momento que entrei nesse clube, me tornei um deles, sem demagogia. Foi muito difícil, o sonho deles é muito o nosso sonho, porque é possível ainda. Estava muito próximo de uma disputa de pênaltis em que tudo poderia acontecer, mas sou um cara muito forte mentalmente. Foi muito difícil, meus pais, minha esposa, meus irmãos estavam ali. Eu tinha feito um jogo fantástico na semifinal, vinha fazendo um grande jogo, marcando o Lukaku, que era um dos maiores centroavante do momento, e aconteceu".

'Sofri como nenhum palmeirense': "Tenho certeza que nenhum palmeirense sofreu como eu sofri, demorou para cicatrizar, mas vamos lutar com muita força para voltar ao Mundial de Clubes. É difícil passar por um momento como esse, isso me tornou um cara muito forte, sou um cara cabeça boa, me fez dar a volta por cima e voltar a colocar os pés no chão".

Mais de 200 jogos pelo Palmeiras: "Só consigo controlar minhas ações, minhas atitudes, fazer o meu melhor para ajudar o Palmeiras, foi o que fiz desde que entrei nesse clube. Logo depois do Mundial tive uma lesão e fiquei quatro meses parado, vi pessoas dizendo que saí para me cuidar, isso é uma bobagem. Mas existem coisas que a gente não controla, vou fazer o meu melhor, sou um dos maiores vencedores do clube, com mais de 200 jogos com essa camisa".

A entrevista completa de Luan vai ao ar amanhã (6). Confira na página do Palmeiras, no site do UOL Esporte ou na home do UOL.

No segundo tempo da prorrogação contra o Chelsea, Luan tentou cortar um chute de Azpilicueta, e a bola bateu em seu braço. O VAR recomentou a revisão do lance, e o árbitro de campo deu pênalti, convertido por Havertz.

O lance aconteceu quando faltavam apenas cinco minutos para a disputa de pênaltis. Com pouco tempo para reagir, o Palmeiras acabou derrotado por 2 a 1.

Luan recebeu muitas críticas de torcedores palmeirenses e desabafou à época. Nas redes sociais, ele disse que o lance era uma "ferida aberta" e se desculpou com a torcida do Palmeiras.

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