O goleiro Fernando Prass se recusou a classificar a derrota na reabertura do Palestra Itália como "vexame"
O Palmeiras reabriu o seu estádio na noite desta quarta-feira, após quatro anos, mas o desfecho do primeiro compromisso no moderno Palestra Itália esteve longe do que foi sonhado pelo seu torcedor. Este fez sua parte, comprou todos os ingressos disponíveis e apoiou até o momento que era possível, mas, do outro lado, o Sport fez 2 a 0 sem fazer muito esforço. Ainda assim, há quem negue que foi um vexame.
Na saída de campo, questionado sobre uma possível vergonha passada pelo atual elenco palmeirense nesta noite, o goleiro Fernando Prass, um dos líderes do grupo, amenizou o problema. "Não é um vexame. Fizemos uma partida ruim. Temos que parar e pensar agora, porque de cabeça quente não dá para resolver as coisas", garantiu o arqueiro alviverde.
O goleiro também se mostrou desconfortável para comentar a ausência de Valdivia na partida. O meia chileno se machucou e mais uma vez não esteve presente em um jogo decisivo para o Palmeiras na temporada. Dentro de campo, a falta que o camisa 10 faz ficou visível, já que, ao longo dos 90 minutos, o time comandado por Dorival Júnior chegou raramente ao gol adversário.
Questionado sobre a situação de Valdivia, que pode voltar à equipe no próximo domingo, em um confronto decisivo contra o Coritiba, Fernando Prass se limitou a dizer: “Não vou falar de quem não estava aqui hoje, não”. O goleiro, no entanto, assim como o restante de um time carente de criatividade, espera contar com o atleta em mais uma batalha contra o rebaixamento.
Apesar de não considerar um vexame o que foi visto no Palestra Itália nesta quarta-feira, o elenco palmeirense diz saber ao menos a receita para não amargar o terceiro rebaixamento da história do clube. Artilheiro da equipe, Henrique passou em branco mais uma vez, e então convocou os seus companheiros para um pacto que não deve dar ouvidos às críticas externas.
“Saímos da última colocação e já demos uma arrancada muito boa. Agora, temos que continuar honrando essa camisa para sair desta situação o quanto antes. Ninguém gosta de passar por isso, temos que quebrar este clima, não dar ouvidos para o que vão falar. Temos que nos fechar, porque temos condições de mudar essa situação”, confirmou o centroavante do Palmeiras.
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