Carros 'mergulham' no 'mar de palmeirenses' em volta do Allianz Parque
Mesmo sem grandes problemas, a Polícia Militar se irritou com alguns procedimentos tomados na noite de inauguração do novo estádio do Palmeiras, na última quarta-feira. O maior problema detectado foi a falta de organização e a dificuldade de saber quem exatamente estava cuidando do evento.
Um dos responsáveis pelo efetivo da partida e chefe do segundo batalhão de Choque da capital, Major Gonzaga, disse que algumas medidas tomadas foram absurdas.
A principal critica feita pela PM foi sobre a entrada das delegações. A ideia inicial era que o ônibus com o time alviverde entrasse pela portaria da rua Turiassu, o que acabou não sendo possível. Para ele, quem deu essa orientação nunca foi a um estádio de futebol.
"Quem falou que o ônibus tinha que entrar aqui nunca foi a um estádio de futebol. Não sabe o que é torcida. Olha como fica a rua. Não tem a menor noção. Quem projetou esse estádio, não foi ao estádio antes", disse o major, em contato com a reportagem.
"A nossa maior dificuldade foi entender exatamente para quem a gente tinha de se reportar. Se era para o Palmeiras ou para a WTorre. Mas, no final, ficou com o clube toda a operação e parece que foi feito tudo de última hora. No final, não houve grandes problemas", completou.
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Na véspera do jogo, a WTorre enviou um e-mail para imprensa comunicando que por decisão do Palmeiras, toda a operação tinha ficado com o clube somente. Segundo a assessoria de imprensa, isso já havia sido definido há muito tempo, e a diretoria já se preparava para tocar toda a organização.
O presidente Paulo Nobre, na zona mista do estádio, reafirmou que a operação é todo do alviverde e disse que a construtora estava trabalhando em conjunto também para aprender a fazer futebol no Brasil.
"A operação é do Palmeiras. O pessoal da Wtorre está trabalhando em conjunto conosco até para aprender como funciona o futebol no Brasil. É diferente de um show. As exigências da polícia são completamente diferentes. Eles estão trabalhando conosco até para aprender a fazer futebol no Brasil", disse o mandatário para a reportagem.
"Eu não sei se eles estão com dificuldades. Eu disse apenas que estamos trabalhando em conjunto para que eles peguem também a experiência do Palmeiras", completou Nobre, ao ser perguntado se havia alguma dificuldade para a WTorre em tocar a operação do estádio.
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