A esperança para o Palmeiras ficar na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro tem nome: Jorge Valdivia. Sem ele, o Verdão não oferece riscos aos rivais. É um time que se apequena com jogadores correndo sem rumo, perdidos, sem saber o que fazer.
Para azar da torcida alviverde, nem a magia de Valdivia foi suficiente para superar o Coritiba.
Claramente machucado e pouco se movimentando em campo, o camisa 10 do Verdão viu seus companheiros nervosos e com a criatividade em baixa. O Palmeiras utilizou apenas o lado esquerdo do gramado para tentar chegar à área rival e, com isso, os mais acionados foram Wesley e Juninho. Azar.
Um corre com vontade de não chegar na bola e tenta passes que nem o mais veloz do mundo alcançaria. Outro erra todos os cruzamentos que tenta e é nulo na marcação. Depender de Wesley e Juninho é contar com a sorte. E uma hora essa sorte não vai mais ajudar.
Quem também não pode mais ajudar era o que mais tinha condição para tal. Valdivia foi traído mais uma vez por seu corpo e ficou fora de combate. No intervalo, Diogo foi lançado a campo. Azar. Depender dele e de Henrique no setor ofensivo para balançar as redes do adversário é, também, contar com a sorte. E uma hora essa sorte não vai mais ajudar.
Quando a sorte se soma à falta de qualidade técnica dos jogadores o quadro é conhecido. O Palmeiras vive dramas atrás de dramas, derrotas atrás de derrotas. O jogo contra o Coritiba foi apenas mais um da tenebrosa fase alviverde. É um sofrimento sem fim para a torcida que se orgulha de “lutas e de glórias” de uma brilhante e centenária história.
Depender de Wesley, Juninho, Diogo, Henrique e outros tantos medianos é uma afronta à camisa do Palmeiras. O que eles fizeram no Couto Pereira reflete o que produziram na temporada de 2014. Absolutamente nada.
Contra o Coritiba, nem a magia de Valdivia, nem a sorte salvaram. Se continuar assim, o Palmeiras pode ter um centenário ainda pior.
4503 visitas - Fonte: Pitacos do Palestra/La