O governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Segurança Pública, anunciou nesta sexta-feira (22) que prendeu 28 pessoas após contar com colaboração do Palmeiras . Os suspeitos foram identificados graças à biometria facial implementada pelo clube no Allianz Parque.
Em quatro jogos no lar palestrino, a SSP — por meio do programa Muralha Paulista — deteu os 28 criminosos. Além disso, identificou 42 pessoas que estavam descumprindo medidas judiciais. A iniciativa ainda identificou 253 desaparecidos, que foram abordados e qualificados — ao todo, 146.793 ingressos foram verificados.
Um dos presos era procurado por tráfico internacional de drogas, que havia fugido em março de 2020 após a queda de um avião com mais de 400 kg de entorpecentes — o suspeito foi preso antes mesmo de entrar no estádio. Outro era procurado por cometer o crime de pedofilia em Alagoas.
"Trata-se de uma ação da área de inteligência policial com a finalidade de deixar o local do evento mais seguro, impedindo o acesso de pessoas que possam comprometer a ordem pública. Os eventos passam a contar com tecnologia de ponta e parceria entre o setor privado e público, sem nenhum custo de implantação para o estado", explicou o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite.
"Investimos na implementação do reconhecimento facial para proteger o nosso maior patrimônio, que é o torcedor do Palmeiras. Queremos que a nossa casa seja cada vez mais segura para todas as famílias que a frequentam e estamos satisfeitos em contribuir com as autoridades públicas de segurança", disse Leila Pereira, presidente do Alviverde.
O Verdão implementou o reconhecimento facial para coibir a ação de cambistas, já que a face passa a ser o ingresso do torcedor que vai até o Allianz Parque.
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