O lema que ficou conhecido e virou uma espécie de mantra do Palmeiras nos últimos anos parece estar abalado. Esse é o sentimento de Abel Ferreira, autor e principal responsável pela popularização do "Todos somos um".
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Veja a coletiva de Abel Ferreira após a derrota de virada para o Santos
Após a derrota sofrida para o Santos, de virada, no domingo, pelo Brasileirão, o técnico português revelou sentir que o seu lema está abalado. Sem detalhar o motivo, Abel preferiu dar um recado nas entrelinhas.
– Há sinais que têm de ser lidos. Todos somos um, não é assim que eu vejo o todos somos um. Tenho certeza de que todos que estão no clube fazem seu melhor. Tudo que eu falar após uma eliminação é difícil, o lado emocional está aflorado. Teremos tempo para refletir nesse ano, ainda faltam 12 jogos, mas fico triste porque o sentimento do todos somos um está abalado – disse Abel.
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Abel Ferreira, do Palmeiras, comemora o título do Paulistão — Foto: Marcos Ribolli
Abel Ferreira, do Palmeiras, comemora o título do Paulistão — Foto: Marcos Ribolli
Um dos motivos para Abel ter mencionado que o comprometimento e a união em torno do melhor para o Palmeiras não estão alinhados como antigamente é o fato de o treinador enxergar que algumas coisas fugiram do seu controle, como informações internas que têm vazado com frequência.
Além disso, Abel acredita que o assédio do mercado a vários jogadores na última janela acabou atrapalhando na concentração da equipe em momentos e jogos decisivos.
– Eu e os jogadores temos sido assediados por outros clubes, isso pesa muito. Temos alguém no clube que passa todas as informações para fora, não é mais como era. Mas temos que fazer uma avaliação, ganhamos títulos no começo do ano, a verdade é que os mais importantes, a Libertadores e Brasileirão, não conseguimos. O Brasileirão dificilmente escapará do Botafogo.
Central do ge discute deficiências no elenco do Palmeiras e pressão sobre Abel
Um dos pontos que Abel busca reequilibrar no Palmeiras é a atenção dos jogadores nos jogos que restam no Campeonato Brasileiro. Se o título passou a ser um sonho distante, a realidade ainda pede ao clube foco para assegurar uma das vagas diretas na próxima edição da Conmebol Libertadores.
– Nossos adversários têm que ser os outros, mas há coisas que não controlo, sou o treinador. Sou mais novo que os outros que já estiveram aqui, então tenho muito a aprender – finalizou Abel.
A pressão externa, potencializada por protestos das principais torcidas organizadas do Palmeiras , aumentam a tensão na reta final da temporada. A cobrança acima do tom foi um dos motivos apontados por Abel para a saída de alguns jogadores do elenco , enfraquecendo a equipe ao longo desta temporada.
– Alguns saíram por não aguentar a pressão de jogar aqui e pediram para sair, porque estavam tendo a família ameaçada. Falaram comigo, e eu entendo isso. Quando o jogador fala que não quer jogar mais no clube, eu entendo. Pediram para sair e saíram – revelou o técnico.
Protestos aumentam pressão interna
A gestão da presidente Leila Pereira tem sofrido com recentes protestos dos torcedores do Palmeiras , que se intensificaram após a eliminação na semifinal da Conmebol Libertadores. Desde então, foram três manifestações.
No domingo, a Mancha Alviverde, principal torcida organizada do Palmeiras , protestou antes, durante e depois do clássico contra o Santos . Os principais alvos foram Leila Pereira e Anderson Barros, diretor de futebol.
Leila Pereira na Academia de Futebol no treino do Palmeiras — Foto: Reprodução/Twitter
Leila Pereira na Academia de Futebol no treino do Palmeiras — Foto: Reprodução/Twitter
O segundo protesto foi na madrugada desta segunda-feira, quando um trio de torcedores pichou a sede social do clube também contra a atual gestão do clube. Cerca de 40 lojas da Crefisa, instituição financeira de Leila Pereira e uma das patrocinadoras do clube, foram vandalizadas por torcedores palmeirenses .
– É muito triste que uma empresa que tanto tem contribuído com o êxito do Palmeiras , ao longo dos últimos nove anos, seja alvo de ataques. Os vândalos que picharam a sede social do clube e as lojas da Crefisa não estão atingindo a presidente do Palmeiras , mas sim o mercado do futebol brasileiro, que necessita de investimento para poder crescer.
– Qual empresa vai querer patrocinar um clube sabendo que vândalos, que se declaram torcedores, causam danos ao patrimônio da instituição e trabalham contra o próprio patrocinador do time? É uma violência sem sentido, que deprecia a indústria do futebol como um todo – disse Leila Pereira.
Faixa em protesto contra Leila Pereira, na porta do Palmeiras — Foto: Emilio Botta
Faixa em protesto contra Leila Pereira, na porta do Palmeiras — Foto: Emilio Botta
Leila Pereira e a Mancha Alviverde romperam relações no ano passado. Uma das empresas da presidente patrocinava a torcida organizada no carnaval e também ajudava a custear viagens para jogos, o que acabou após o rompimento entre eles.
A presidente do Verdão, no mês passado, conseguiu na Justiça medida protetiva contra três líderes da Mancha Alviverde . O trio precisa manter distância mínima de 300 metros do ambiente de trabalho ou da residência da presidente do Verdão. O descumprimento pode resultar em prisão preventiva.
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Ela e as desgraças da Europa estão acabando com o Palmeiras. Ela está desfazendo tudo de bom que foi feito no Palmeiras fazendo tudo ao contrário que prometeu. Enganou a torcida. Depois não quer protesto. O que adianta ter uma melhor patrocinadora que não iveste? Vendeu os caras bom de bola e não repôs ninguém. Piada! Nos enganou. Vá se ferrar
Depois das propostas recusadas pelo Palmeiras, pra não vender os jogadores, os mesmos cairam de produção. Rendimento bem abaixo e falta de vontade. a Leila poderia ter contratado alguns reforços, como todos os times fizeram, assim o Abel tinha mais opções pra colocar em campo, e até ter cedido alguns. Futebol é isso, mas a,Leila não entende de futebol