A classificação de duas equipes paulistas justificaria a escolha de São Paulo para sediar a partida, e essa possibilidade ainda chegou a ser debatida, mas a cidade está praticamente descartada pela Confederação Brasileira de Futebol por conta da determinação local de torcida única. E a entidade estuda alternativas para receber o duelo.

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Em contato com a reportagem, a CBF confirma três estádios entre as possibilidades discutidas: o Maracanã, no Rio de Janeiro, o Mané Garrincha, em Brasília, e o Estádio Municipal Parque do Sabiá, em Uberlândia, no interior de Minas Gerais.

O Mané Garrincha, contudo, está previsto para receber o evento Carnaval do Mané entre 3 e 13 de fevereiro, o que exigiria uma mudança por choque de datas. A Supercopa do Brasil está marcada no calendário para 3 de fevereiro de 2024. E o Maracanã ainda não se sabe se estará liberado, por conta da reforma no gramado prevista para janeiro.

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Nesta semana, o presidente da Federação Paraense de Futebol, Ricardo Gluck Paul, disse que procurou a CBF para oferecer o Mangueirão , em Belém, como candidato. A entidade, porém, ainda não confirma o estádio como possibilidade. Local teve a capacidade ampliada para cerca de 50 mil torcedores, troca de gramado e sistema de drenagem, além de novos refletores e telões.

No caso de São Paulo, apesar do cenário favorável para Palmeiras x São Paulo, pesou como ponto negativo a determinação de torcida única, que está em vigor desde 2016 por ordem do Ministério Público.

Em setembro, inclusive, houve um problema na 22ª rodada do Brasileiro, quando o MP vetou a realização de duas partidas no mesmo dia, e a CBF precisou alterar São Paulo x Coritiba. O clássico Corinthians x Palmeiras aconteceria na mesma data, em horários distintos - às 16h e 20h30 -, mas o MP entendeu que havia possibilidade de encontro das torcidas no metrô e nas ruas.

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A Federação Paulista, também procurada pela reportagem, está envolvida nas conversas por conta da participação dos dois clubes de São Paulo, mas diz que a decisão está nas mãos da CBF. Ainda não há previsão de quando haverá uma definição.

As negociações inicialmente estavam com a gestão de Ednaldo Rodrigues, que deixou o cargo de presidente, destituído por uma determinação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e com recurso negado no STJ. Seus oito vice-presidentes eleitos em 2022 também foram destituídos.

Agora, as conversas estão sob condução da gestão interina, em nome de José Perdiz, que foi nomeado pela Justiça Comum como interventor. A Fifa e a Conmebol informaram à CBF que virão ao Brasil em janeiro e pedem que a nova eleição só ocorra após a visita.

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