Por que, então, o time são-paulino é considerado uma pedra no sapato? Algumas estatísticas podem explicar. Abel é dominante contra outros rivais Se o retrospecto de Abel no Palmeiras contra o São Paulo é equilibrado, o mesmo não acontece com os outros rivais: Santos e Corinthians. O Verdão da 'era Abel' leva muita vantagem nos números contra os dois alvinegros. Contra o Timão, foram 12 jogos, com seis vitórias palmeirenses, cinco empates e apenas uma derrota -- em setembro de 2021, por 2 a 1, pelo Brasileirão. Contra o Peixe, também são 12 jogos, com nove vitórias do Alviverde, dois empates e novamente apenas uma derrota -- em outubro do ano passado, por 2 a 1, pelo Campeonato Brasileiro. A discrepância nos resultados entre os rivais causa, principalmente no torcedor, a sensação de pedra no sapato.

Treinador demorou a vencer o São Paulo Abel Ferreira foi anunciado pelo Palmeiras em 30 de outubro de 2020. O primeiro clássico contra o São Paulo foi disputado em 19 de fevereiro de 2021 e terminou empatado por 1 a 1. A primeira vitória do português diante do Tricolor, porém, aconteceu apenas no sétimo Choque-Rei (3 a 0, pela Libertadores, que garantiu a classificação para a semifinal da edição de 2021). Antes disso, foram quatro empates e dois triunfos são-paulinos.

São Paulo leva vantagem nos duelos de mata-mata Essa estatística é a que mais reforça a fama de pedra no sapato. De 2021 para cá, São Paulo e Palmeiras se encontraram em formato de mata-mata em seis oportunidades -- algo até atípico para este recorte de tempo. E o Tricolor levou vantagem em quatro. O Palmeiras eliminou o rival nas quartas de final da CONMEBOL Libertadores de 2021 e foi campeão paulista em um Choque-Rei em 2022. O São Paulo avançou duas vezes na Copa do Brasil (passou nas oitavas de final da edição de 2022 e nas quartas em 2023) e foi campeão sobre o rival no Paulistão de 2021 e, recentemente, na Supercopa do Brasil deste ano.

Todos os encontros de Abel Ferreira contra o São Paulo...