Raphael Veiga viveu um momento inédito em sua carreira na última quinta-feira. O meia do Palmeiras deu três assistências na mesma partida e foi fundamental na vitória sobre o Liverpool-URU, pela segunda rodada da Conmebol Libertadores. O camisa 23 explicou que ultimamente tem aparecido menos nos jogos, mas que a efetividade é muito maior. Ele citou antes da estreia no Brasileirão, neste domingo, contra o Vitória, às 18h30, no Barradão, um relato do ex-jogador Kaká e os pedidos de Abel Ferreira no dia a dia para explicar o momento. – Um dia o Kaká deu uma entrevista de que um jogador pega na bola às vezes dois ou três minutos em um jogo. Uma coisa que o Abel me pede é que às vezes eu ficava andando para um monte de lugar no campo, tocava muito na bola, mas não produzia. Tem hora que vou pegar dez vezes na bola e vou dar três assistências – afirmou Veiga. Embora o jogador tenha bons números na temporada – sete gols e quatro assistências –, alguns torcedores têm feito críticas pela pouca participação de Veiga nas partidas. – Às vezes as pessoas olham o quanto de chute dá, de assistência, de gol, e esquecem que outros minutos o jogador está correndo sem a bola. As pessoas têm que ver mais isso. Tem jogos que não vou bem, e tem jogos que as pessoas olham só a bola e não o todo – respondeu.
No último domingo, Veiga foi o responsável por abrir o placar contra o Santos, de pênalto, no jogo do título do Paulistão. Aquele gol lhe rendeu a liderança da artilharia do século do Palmeiras . O meia agora tem 89 gols pelo Verdão. Peça importante na era Abel Ferreira, Raphael Veiga ganhou a sombra de Rômulo para esta temporada. O garoto, porém, deve ter trabalho duro para tirar a vaga do experiente e vencedor jogador do Palmeiras . Neste domingo, às 18h30, diante o Vitória, o Verdão encara o Vitória, fora de casa, pela estreia do Campeonato Brasileiro. É a chance que Veiga tem de aumentar as estatísticas e comprovar que tocar muito na bola não é sinônimo de bom jogo.