Ituano segura Palmeiras, marca no fim e será rival do Santos na decisão

30/3/2014 20:36

Ituano segura Palmeiras, marca no fim e será rival do Santos na decisão

No Pacaembu, time de Itu faz 1 a 0 com gol de ex-corintiano e estraga festa. Kardec lesionado e 'presente' a Kleina compõem drama

Ituano segura Palmeiras, marca no fim e será rival do Santos na decisão

Tudo o que poderia prejudicar o Palmeiras na noite deste domingo, prejudicou. O Ituano, que nada tem a ver com o drama alviverde, conseguiu uma vitória histórica por 1 a 0 no Pacaembu e assegurou uma vaga na final do Campeonato Paulista – vai enfrentar o Santos nos próximos dois domingos, primeiro jogo em Itu, segundo na Vila Belmiro. Ironia ou não, o gol responsável por eliminar o Verdão na primeira chance de título de seu centenário foi um ex-corintiano: Marcelinho, atacante, campeão da Copa São Paulo em 2009 pelo maior rival palmeirense.



O Ituano, agora, tem a chance de buscar seu segundo título paulista após campanha histórica. Com a melhor defesa do campeonato (dez gols sofridos), o Galo quer repetir a façanha de 2002, em uma edição que não tinha os quatro maiores clubes do estado, que disputavam o Torneio Rio-São Paulo.



Ao Palmeiras, resta juntar os cacos na primeira frustração de seu centenário. A festa no Pacaembu tinha tudo para ser alviverde, que recebeu o maior público do campeonato (29.166 pagantes), comemorava o aniversário do técnico Gilson Kleina e não perdia no estádio desde o ano passado – para o Tijuana, na Libertadores. Terminou o jogo sem Alan Kardec e Fernando Prass, machucados, com Valdivia e Bruno César jogando no sacríficio e sem a vaga na decisão estadual.



Agora, restou a Copa do Brasil. Quarta-feira o Verdão enfrenta o Vilhena, no Pacaembu, no jogo de volta da primeira fase.



Difícil com o artilheiro, pior sem ele



O Palmeiras entrou em campo sem Valdivia, que não estava 100% e começou no banco. Enfrentou a melhor defesa do campeonato, com apenas dez gols sofridos na primeira fase. E pior: perdeu seu principal jogador ainda no primeiro tempo. A batalha no Pacaembu teve seus primeiros 45 minutos duros, com muita marcação do Ituano, lances mais fortes e duas entradas que tiraram do jogo o atacante Alan Kardec, artilheiro do Paulistão com nove gols.



Desde o início, o Verdão percebeu que o Ituano não era o Bragantino, vencido no mesmo Pacaembu com controle total da partida. Era preciso ter paciência para rodar a bola de um lado ao outro, trocar passes e tentar achar uma brecha no excelente esquema defensivo armado pelo técnico Doriva. Mendieta, substituto de Valdivia, teve seus bons momentos: assistências para Leandro e Wesley, mas ambas pararam no goleiro Vagner.



O Ituano atacou pouco e só exigiu uma defesa de Fernando Prass, em chute de Rafael Silva. Seu jogo era tirar qualquer espaço do meio-campo palmeirense, não importava a maneira. Foram 11 faltas cometidas no primeiro tempo – o número é baixo, mas todas foram muito duras. Em duas delas, o zagueiro Alemão atingiu Alan Kardec. Na primeira, o atacante voltou, mancando. Na segunda, não deu mais.



Chorando no banco de reservas, Kardec viu Vinícius entrar, e o Palmeiras perder muito seu poder ofensivo. O Pacaembu lotado não escondeu a apreensão após o apito final da primeira etapa. O Ituano exagerou em algumas pancadas e tirou de campo o jogador que poderia ser mais decisivo na semifinal.



Sufoco até o fim



O artilheiro saiu no fim do primeiro tempo, e o paredão nem voltou do intervalo. Com dores no tornozelo, Fernando Prass teve de ser substituído por Bruno. Apenas mais uma pitada de drama na noite alviverde. Noite que ainda teria muita insistência.



O Verdão começou a achar espaços na defesa do Ituano, mais cansada, e exigiu muito do ótimo goleiro Vagner. Graças a ele, o time de Itu segurou o empate após cabeçada quase certeira de Marcelo Oliveira, logo aos 4 minutos. Do outro lado, Bruno também trabalhou e espalmou chute de Rafael Silva.



Nas arquibancadas, o retrato do nervosismo. Aos poucos, o palmeirense começou a chiar – a cada erro de passe, a cada contra-ataque dado ao Ituano. Vibração, mesmo, só quando Valdivia deixou o aquecimento, conversou com Gilson Kleina e entrou na vaga de Mendieta. Mesmo mancando e longe de seu ideal, o chileno deu o toque de criatividade que faltava à equipe.



O problema é que o Palmeiras “pregou”. De tanto correr e se esforçar para abrir espaços, foi o Verdão que deixou caminho livre para o Ituano atacar em velocidade. Os sinais foram dados aos poucos. Um chute errado, um passe mais longo... Quando o time de Doriva encaixou, conseguiu calar o Pacaembu. Em uma jogada bem desenhada, a bola sobrou para Marcelinho, aos 38 minutos, dar um tapa sem chances para Bruno.



O “abafa” no fim não adiantou. Sem qualquer organização, as bolas na área não surtiram efeito algum. Vagner segurou a bronca na defesa e ajudou a colocar o Ituano na final – 12 anos depois, o time do interior tem a chance de ser campeão paulista mais uma vez. Ao Palmeiras, restam Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro para salvar o centenário.



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