No último domingo (5), o Palmeiras derrotou o Cuiabá por 2 a 0 na Arena Pantanal e quebrou uma série de três jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro. O triunfo fora de casa teve o protagonismo de Luis Guilherme e Estevão, dois garotos criados nas categorias de base. Por isso, o técnico Abel Ferreira estuda dar mais tempo a eles em campo a fim de ajudar na evolução em campo. Além da dupla citada acima, o Palmeiras também conta com Endrick. O camisa 9 tem mais tempo no time principal e está vendido ao Real Madrid. Ou seja, faz seus últimos jogos com a camisa do Verdão.
Do trio de ouro do Palmeiras, cada um tem um estilo diferente de jogo. No caso de Endrick, o camisa 9 tem uma imposição física avançada em relação aos jogadores da sua idade (17 anos) e a explosão no arranque costuma deixar os marcados na saudade. Enquanto isso, Estêvão, que é o 'xodó' de Abel Ferreira, apresenta um porte físico mais franzino. O camisa 41 gosta de atuar pela beirada do campo e tem o drible como a sua principal arma. Através dos cortes rápidos e velocidade, ele destrói linhas e tem finalização forte. Por fim, Luis Guilherme é o mais diferente de todos. O jogador é considerado um meia de armação e já pediu a Abel Ferreira mais espaço na vaga que hoje é de Raphael Veiga. Apesar da atuar mais centralizado, ele é veloz e costuma jogar pelo lado direito de ataque.
Em pouco mais de 109 anos de história, a categoria de base nunca foi tão valorizada dentro do Palmeiras. Após o projeto de reconstrução do ex-presidente Paulo Nobre, entre 2013 a 2016, o Verdão criou o costume de revelar bons talentos a fim de potencializar o elenco principal. Para entender a dimensão do que frutos que já são colhidos, dos 30 jogadores de Abel Ferreira, 11 são Crias da Academia.
