O contrato com Estêvão tem multa rescisória de 45 milhões de euros (R$ 246 milhões), e o Verdão tem 70% de seus direitos econômicos. O jogador, os outros 30%. Isto significa que, se uma equipe aceitar pagar o valor da cláusula, o clube teria direito a 31,5 milhões de euros (R$ 172,5 milhões). Há opções para o Palmeiras maximizar os ganhos, porém. Além de negociar com o estafe de Estêvão para levar uma fatia maior do que os 70%, pode se realizar ainda um modelo de negócio com bônus que rendam ao todo uma quantia até maior que a multa.

Estêvão já foi citado como alvo de times como Arsenal, Paris Saint-Germain e Barcelona, mas o Chelsea é o que neste momento está mais engajado pelo acordo. As pessoas que cuidam da carreira do jovem entendem que o projeto do clube inglês é interessante, pensando no espaço para que ele tenha oportunidade de jogar e continue sua evolução dentro de campo. Assim como na negociação de Endrick para o Real Madrid, o Palmeiras pode vender Estêvão agora, mas ele só deixará o clube quando completar 18 anos, em abril de 2025.

Como as principais janelas de transferência do mercado europeu abrem no meio do ano, a tendência é de que mesmo se já for negociado, o garoto ainda possa disputar o novo Mundial de Clubes pelo Verdão, entre junho e julho do ano que vem, nos Estados Unidos, transferindo-se à nova equipe em seguida.