Há dois meses, contra o Botafogo, Joaquín Piquerez sofreu uma lesão no menisco do joelho esquerdo que o tirou do restante da temporada pelo Palmeiras. É a primeira grande lesão do uruguaio, a mais longa em tempo de recuperação. E desde então, recuperar-se virou desafio.
— Quando aconteceu, foi muito chato, triste. Nenhum jogador quer que aconteça, mas a gente trabalha com o corpo, então são circunstâncias que acontecem. Tentei digerir da melhor maneira possível e focar na recuperação para poder voltar — conta o lateral-esquerdo.
Piquerez passou por uma cirurgia no fim de julho e está em reabilitação, sem prazo para retorno, como de praxe no Alviverde, mas agora próximo de entrar na fase final do processo.
— Venho me recuperando muito bem, já estou entrando quase na etapa final. Estou 100% focado nisso — afirma.
Enquanto não se libera para retornar ao gramado, o lateral-esquerdo tem feito parte da rotina do time na disputa do tricampeonato brasileiro e acompanha as partidas do Verdão no Allianz Parque. Algo que exige um controle emocional ainda maior.
— É muito mais difícil assistir a um jogo de fora. O nervosismo que você passa é incontrolável. Dentro do campo, você controla essas coisas — admite.
— Agosto foi um mês difícil para nós, mas a vida continua, o elenco retomou o caminho das vitórias e isso é muito importante porque ainda temos o Brasileirão e a gente quer brigar pelo tricampeonato — conclui.
O mês difícil ao qual se refere aconteceu principalmente por conta das eliminações precoces nas oitavas de final da Copa do Brasil e da Libertadores. Sem as competições, o Palmeiras passou a concentrar forças no Brasileiro.
Voltou a vencer - emendando vitórias sobre Cuiabá e Athletico desde então - e agora parte em busca da liderança. O próximo compromisso da equipe acontece às 16h do domingo, contra o Criciúma, no Allianz Parque.
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