O julgamento do técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, foi adiado pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) devido ao gesto obsceno cometido na eliminação para o Flamengo na Copa do Brasil, dia 7 de agosto. A discussão foi retirada da pauta desta sexta-feira, e o treinador continua podendo ficar à beira do campo sob efeito suspensivo.
Antes do início do julgamento, o Palmeiras havia encaminhado um acordo de transação com o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para conseguir a liberação definitiva de Abel Ferreira. O clube pagaria uma multa R$ 100 mil. Porém, Marco Aurélio Choy, auditor relator do caso, pediu o adiamento da homologação do acordo.
A 4ª Comissão Disciplinar do STJD havia punido o treinador em 26 de setembro com dois jogos de gancho, que deveriam ser cumpridos no Brasileiro. No mesmo dia, o Verdão conseguiu o efeito suspensivo para aguardar o julgamento do recurso no Pleno.
O motivo da punição foi um gesto obsceno do treinador à beira do campo, após recomendação do VAR, na vitória do Verdão por 1 a 0 no Allianz Parque. O treinador alviverde havia sido denunciado no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) por assumir conduta contrária à disciplina ou à ética esportiva, desrespeitando os membros de arbitragem.
O Palmeiras recorreu ao Pleno, última instância no STJD, após não concordar com a decisão, e aguarda a homologação do acordo para a liberação definitiva do técnico. Com a decisão desta sexta-feira, Abel Ferreira poderá ficar no banco de reservas no próximo jogo do Verdão, dia 20 de outubro, contra o Juventude, pelo Brasileirão.
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